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OPINIÃO
Crime organizado dá as cartas
Por Paulo Panossian | 27/03/2024 | Tempo de leitura: 1 min
Não bastasse a volúpia dos corruptos travestidos de políticos, como ocorreu na era petista (entre 2003 a meados de 2016), o crime organizado dá as cartas no País.
Como cita o excelente editorial do Estadão (26/03), com título "Rio de joelhos para o crime", no qual cita o finalmente desvendado crime de execução da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 2018, em que os mandantes seriam o deputado federal Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e o delegado e ex-chefe da Polícia fluminense Rivaldo Barbosa.
Que teriam contratado os serviços de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz (já presos) para executar o crime.
E como bem define o jornal, que o esclarecimento do caso Marielle "expôs um Estado carcomido, indissociável do crime organizado por sua captura por agentes públicos que deveriam zelar pelo bem da sociedade, e não a trair".
E esse quadro de degradação de segurança pública, e avanço do crime até nas nossas instituições, que aflige a nossa população, há décadas ocorre em várias partes do País.
E não adianta querer federalizar, como sugerem alguns, que a PF cuide dos crimes da milícia.
É urgente e necessário que sejam extirpados os policiais e políticos cúmplices da criminalidade, para que a milícia criminosa, que domina 50% das áreas do Rio, seja inapelavelmente combatida...
Caso contrário, vão tomar conta do Brasil...
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