SAÚDE

Dengue assusta São José; pico da doença ainda não chegou

Com 16.493 casos confirmados e duas mortes registradas, a cidade tem visto unidades de saúde lotadas

Por Leandro Vaz | 26/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos
Da redação

Reprodução

A Prefeitura de São José dos Campos se prepara para abrir o segundo dengário
A Prefeitura de São José dos Campos se prepara para abrir o segundo dengário

Depois de decretar estado de emergência por causa do avanço da dengue, São José dos Campos se prepara para o pico de casos da doença, que ainda nem chegou. Isso quer dizer que a situação nas unidades de saúde, que já geram reclamações, deve piorar. Com 16.493 casos confirmados e duas mortes registradas, a cidade tem visto unidades de saúde lotadas.

Na noite de segunda-feira (25), o Hospital de Clínica Sul estava lotado. “A gente acredita que não chegamos no pico, infelizmente”, disse Margarete Correia, secretária de Saúde de São José dos Campos, em entrevista à TV Record.

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Com números em ascendência, a Prefeitura de São José dos Campos se prepara para abrir o segundo dengário, que é uma espécie de pronto-socorro exclusivo para pacientes com sintomas e dengue. Desta vez, a unidade será em conjunto ao Hospital Municipal, na Vila Industrial.

“Vamos criar esse segundo dengário, no hospital municipal, porque os casos estão saindo da região sul e vindo de outras regiões. Aumentou na região norte agora seguindo para toda a leste. Então vamos fazer essa outra linha de cuidado”, disse a secretária. Até ontem, quase 60% dos casos de dengue vinham da região sul.

Apesar de criar espaços específicos para atendimento de casos de dengue, Margarete garante que todas as unidades estão de portas abertas e com profissionais. “A rede toda, as unidades básicas, UPAs, todas tem os testes e toda estrutura necessária. Então, primeiro procure sua UBS, e faça o teste. Lá serão dadas todas as orientações”, disse.

O PICO

Para Margarete, a dengue deve ficar mais intensa em abril. Com temperaturas mais amenas e menos chuvas, a tendência é que a doença se estabilize e comece a cair. “Normalmente, ela (a doença) tem o pico em abril e maio, e como ela teve antecipação, é possível que a gente venha a piorar agora. A gente vem orientando para as pessoas fazerem o dever de casa. De cada quatro casos, três vem dos criadouros de casa. Mas nós vamos baixar os números com o comportamento do inverno. Entramos no outono, diminuindo as chuvas, a temperatura abaixa e baixamos a infestação”, disse a secretária de Saúde.

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