Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional uma parte da Constituição Estadual paulista que proibia os municípios de modificar a destinação de loteamentos designados como áreas verdes ou institucionais. Com essa decisão, a autonomia das cidades foi assegurada, permitindo a construção de conjuntos habitacionais menores em locais que já contam com infraestrutura e equipamentos públicos, como escolas, creches, unidades de saúde, rede de esgoto, asfalto, iluminação pública e transporte coletivo.

São José dos Campos será pioneira no modelo de descentralização de recursos, com a administração municipal responsável pela licitação e execução das obras, enquanto a CDHU supervisionará a correta aplicação dos fundos.

Conforme anunciado pela prefeitura, as novas moradias serão construídas nas regiões leste e norte, abrangendo áreas como Jardim Minas Gerais, Jardim Guimarães, Chácaras Araújo e Santa Maria, após análise da CDHU. Desta forma, podem se beneficiar dessas habitações os munícipes com renda de até 3 salários mínimos, residentes em áreas de risco ou em situação de vulnerabilidade social.

Após a coletiva, a comitiva dirigiu-se ao reservatório da Sabesp no Cajuru, situado no bairro Campos de São José, para a entrega de 5 km de adutoras e um novo reservatório com capacidade para 1 milhão de litros. Esse investimento de R$ 52 milhões tem como objetivo aprimorar o abastecimento nas regiões leste e sudeste, beneficiando cerca de 270 mil moradores em mais de 125 bairros, equivalente a 39% da população da cidade. Os vereadores Fernando Petiti (MDB) e Lino Bispo (PL) também estiveram presentes no local. Além disso, participaram da cerimônia e ativação da nova instalação o diretor de Operação e Manutenção da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, o superintendente regional da Companhia, Eduardo Camargo Afonso, além da secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.