PARCERIA PAGA

Pró-memória conta quem foram algumas mulheres que deram nome a ruas da cidade

Parceria com FCCR e Univap resgata informações biográficas acerca de denominações do século passado

Por Câmara de São José dos Campos | 16/01/2024 | Tempo de leitura: 2 min
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Flávio Pereira/CMSJC

O Pró-Memória disponibiliza informações biográficas sobre pessoas que dão nome a vias da cidade. Por enquanto, há dados sobre as regiões central, sul e oeste. É possível pesquisar pelo nome ou consultar um mapa interativo. Saiba a origem de algumas denominações:

Genésia Berardinelli Tarantino é o nome de uma rua que liga o Centro ao Jardim Paulista. A farmacêutica Genésia (1888-1950) nasceu em Santa Branca e foi dona da Farmácia São José.

Conhecida pela chamada “curva do S”, a Avenida Madre Thereza vai da Avenida São José, na altura da Praça Rui Dória, até a bifurcação das ruas Coronel Madeira e Luiz Jacinto. O nome é uma homenagem a Madre Maria Thereza, nome religioso de Dulce Rodrigues dos Santos, falecida em 1972. Ela fundou o Sanatório Maria Imaculada e o Sanatório Antoninho da Rocha Marmo.

Outra freira deu seu nome a uma das principais ruas da Vila Ema. A irmã Paula de São José, depois Madre Paula, era a superiora das Irmãs de Caridade do Sanatório Vicentina Aranha, que na primeira metade do século XX tratava tuberculosos vindos de outras cidades.

É dessa época o nome de uma rua do Jardim São Dimas: Elza Birnfeld D’Ávila foi esposa do doutor Nelson D’Ávila, médico tisiólogo que estabeleceu residência em São José dos Campos em 1914. O casal teve oito filhos.

Esposa do prefeito Paulino Blair, Assuntina Ciocchi Blair foi primeira-dama de São José dos Campos durante o ano de 1947 e dá nome a uma rua no Jardim Apolo I.

Floripes Bicudo Martins, nome de uma praça localizada no Jardim Esplanada II, foi a esposa de Sinésio Martins, dono na fazenda Nova América e diretor comercial da Cerâmica Conrado Bonadio S/A.

A professora Jeni Davi Bacha nasceu em 1919, na Fazenda Água Soca e concluiu o “curso normal” na escola João Cursino em 1940. Foi a primeira professora designada a dar aulas na Fazenda “Água Soca”, no Bairro do Buquirinha. Morreu em 1987 deixando marido, três filhos e nove netos. Foi homenageada com o nome de uma escola no Buquirinha e de uma rua no Jardim Colonial.

A também professora Ana Berling de Macedo é nome de uma escola localizada no Alto da Ponte e de uma praça no Jardim Jussara.

Helena David Neme é o nome de uma rua do Jardim São Dimas onde ficava sua fazenda.

A TV Câmara também divulga a história por trás do nome das ruas, avenidas, praças e prédios públicos da cidade em um quadro do programa Ação Parlamentar, que vai ao ar às quintas-feiras às 15h30. O conteúdo fica disponível no Youtube.

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