A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo vai acompanhar a eleição no Sport Club Corinthians Paulista neste sábado (25), em São Paulo.

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O ouvidor Claudio Silva disse que a Ouvidoria “se fará presente no local”, colocando-se como “elemento mediador de todos os envolvidos no processo”, confiando que “as forças de segurança de nosso Estado, se presentes, serão garantidoras da ordem e do bom andamento do pleito”.

Segundo ele, a Ouvidoria foi procurada por torcedores e sócios do Corinthians, bem como por torcidas organizadas, como a Grêmio Gaviões da Fiel - Força Independente, por ocasião das eleições à presidência do clube neste sábado.

“Devido ao tensionamento do processo eleitoral – com ameaças e pichações no entorno do clube –, informaram que a Polícia Militar encaminhará o Batalhão de Choque para os portões de sua sede o que, segundo o grupo, pode aumentar a tensão no desenrolar da votação”, afirmou Silva.

Segundo ele, a presença da Ouvidoria pode funcionar como ponto de equilíbrio entre os sócios e torcedores que acompanharão a eleição e as forças de segurança.

VIOLÊNCIA

Na véspera da eleição, a sede do Corinthians, o Parque São Jorge, foi alvo de pichações e de tiros. A Polícia Militar esteve no local e o clube deve formalizar queixa. Ninguém ficou ferido durante o ataque.

As mensagens pichadas no muros são contra o candidato André Negão e ao grupo "Renovação e Transparência". "Vai morrer" e "guerra" foram algumas das pichações. Também foi pendurada uma faixa com a frase "fora André Negão".

Por meio de nota, o Corinthians se manifestou repudiando o ocorrido. O Alvinegro informou que trabalha para que a eleição "ocorra em paz, contando com grande apoio policial e enorme contingente de seguranças privados para garantir o exercício do voto pleno, democrático e tranquilo por parte de seus sócios".