MISTÉRIO

Marco Aurélio: após coletar amostras nos Marins, polícia faz novas buscas por escoteiro

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução / Arquivo Pessoal
Marco Aurélio desapareceu na montanha de Piquete, em 1985, sem deixar qualquer vestígio; ele tinha 15 anos
Marco Aurélio desapareceu na montanha de Piquete, em 1985, sem deixar qualquer vestígio; ele tinha 15 anos

A Polícia Civil faz nesta terça-feira (19) o segundo dia de escavações no Pico dos Marins, em Piquete, após a retomada da investigação sobre o desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio Simon.

Ele desapareceu na montanha em 1985, sem deixar qualquer vestígio. Ele tinha 15 anos na época e participava de uma expedição com escoteiros de São Paulo. Marco Aurélio nunca mais foi visto por ninguém.

A investigação foi retomada nesta segunda-feira (18), com o primeiro dia de escavações nos Marins, durante o qual os peritos recolheram amostras coletadas para análise.

Peritos, policiais e bombeiros trabalharam para escavar os locais definidos por um drone que identificou a presença de ossos. O equipamento é brasileiro e usa tecnologia alemã para encontrar possíveis covas.

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O trabalho é liderado por peritos do setor de arqueologia do IC (Instituto de Criminalística). O material recolhido será peneirado para encontrar resíduos de ossos humanos, que podem estar esmigalhados pelo processo de decomposição.

As amostras serão encaminhadas para o IC na capital, que vai analisar se o material é humano. Se o resultado for positivo, será feito o exame de DNA para tentar comprovar se é de Marco Aurélio.

A expectativa da Polícia Civil é encontrar algum vestígio de Marco Aurélio em um dos cinco pontos apontados pelo drone e colocar fim, após 38 anos, na angústia da família do escoteiro que busca uma resposta nestas quase quatro décadas de mistério.

A nova operação da Polícia Civil no Pico dos Marins, em Piquete, a partir de segunda-feira (18), reacendeu a esperança do jornalista e advogado Ivo Simon. Aos 84 anos, Simon busca pelo filho desaparecido há 38 anos.

“Estamos na expectativa desse novo trabalho policial, do que vai aparecer em Piquete. Parece ser uma operação bem grande”, disse Ivo Simon, 84 anos, jornalista, advogado e pai do escoteiro desaparecido.

A expectativa é que a nova operação da Polícia Civil nos Marins termine na próxima sexta-feira (22).

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