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27 de abril de 2024
PANDEMIA
Brasil identifica caso de nova variante Éris da Covid-19, derivada da Ômicron
Nova cepa do vírus teve o primeiro caso identificado no Brasil em 18 de agosto, em São Paulo
Por Da redação | 27/08/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos
Divulgação / Jornal da USP / Polina Tankilevitch
A Covid-19 resiste.
Após mais de três anos da pandemia e o fim da emergência de saúde pública global, decretada em maio deste ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta para o aparecimento de uma nova variante do coronavírus.
Conhecida popularmente por Éris, a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, atualmente o tipo mais comum no mundo.
A nova cepa do vírus da Covid-19 teve o primeiro caso identificado no Brasil em 18 de agosto, em São Paulo.
Trata-se de uma mulher de 71 anos, cujos sintomas tiveram início em 30 de julho. Ela recebeu tratamento em uma unidade hospitalar privada, sendo liberada no dia seguinte. Ela também estava com o esquema vacinal completo.
Nome da deusa grega do caos e de um dos maiores planetas anões do nosso sistema solar, a Éris é uma das três variantes na lista de monitoramento da OMS. As outras duas são a XBB.1.5, que circula amplamente na Europa e nas Américas, e a XBB.1.16, predominante na Ásia.
INTERESSE
A OMS classificou a Éris como variante de interesse devido ao aumento das taxas de infecção atribuídas a ela, ao fato de se espalhar rapidamente e à sua capacidade do chamado “escape imunológico”.
A Éris é uma linhagem descendente da XBB. 1.9.2. A nova variante apresenta uma mutação adicional da proteína spike, que o vírus usa para se prender a células humanas e infectá-las, o que pode explicar por que ele pode escapar da resposta do sistema imunológico humano.
De acordo com o Ministério da Saúde, as recomendações sanitárias em relação às medidas de prevenção à Covid, porém, seguem as mesmas e não foram alteradas a partir da confirmação do primeiro caso da Éris no país.
O Vale do Paraíba registra, desde o começo da pandemia, 667 mil casos confirmados da Covid-19, com 8.269 mortes e 625,9 mil curados. Na Região de Campinas, são 820,8 mil casos e 18,2 mil mortes.
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