INFORMALIDADE

Economista vê desafios para reduzir a informalidade no mercado de trabalho

Nos momentos de crise, perde-se mais emprego por causa da instabilidade, diz pesquisadora da PUC-Campinas

Por Xandu Alves | 14/08/2023 | Tempo de leitura: 1 min
São José dos Campos

Divulgação

Corredor comercial em São José dos Campos
Corredor comercial em São José dos Campos

Economista, professora e pesquisadora do Observatório PUC-Campinas, Eliane Rosandiski aponta a redução da informalidade como um dos grandes desafios do país.

“Gerar ocupação é diferente de gerar emprego, que é mais formal. Existe um problema na economia que é de gerar muito emprego informal. Nos momentos de crise, perde-se mais emprego por causa da instabilidade. Estamos conseguindo aumentar no quantitativo, mas não no qualitativo”, disse ela.

Segundo Eliane, há uma geração de empregos formais menor do que o acúmulo de pessoas que estão entrando no mercado.

“São pessoas mais desprotegidas. Na pandemia, por conta das medidas sanitárias, quem estava muito baixo no extrato de renda pode receber algum benefício, também os trabalhadores formais. Mas o universo informal estava invisível”, afirmou.

Para ela, é importante que a recuperação quantitativa do emprego não venha acompanhada dessa informalidade. “Sem a proteção do emprego formal, o trabalhador não tem como gerar a sua renda num caso de doença, por exemplo”.

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