EMPREGO

Campinas e Vale puxam queda do desemprego no estado no primeiro trimestre de 2023

Admissões ocorreram em maior volume no setor de serviços e na indústria; saldo é positivo em relação ao resultado pré-pandemia da Covid

Por Débora Brito | 24/07/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Reprodução

Regiões de Campinas e Vale do Paraíba registraram saldo positivo de empregos no primeiro trimestre
Regiões de Campinas e Vale do Paraíba registraram saldo positivo de empregos no primeiro trimestre

As regiões de Campinas e do Vale do Paraíba lideraram a queda na taxa de desemprego do do estado no primeiro trimestre de 2023, em relação ao último trimestre de 2019, ano pré-pandemia.

Em todo o estado, a taxa de desocupação foi de 8,5% no primeiro tri deste ano, enquanto que no 4º trimestre de 2019 o índice estava em 11,6%. A maior redução ocorreu em Campinas, onde a taxa caiu pela metade, de 12,6% para 6,6%; o segundo melhor desempenho foi da RMVale, que viu o índice de desemprego cair de 13,6% para 9,1% no período considerado.

Os dados foram divulgados pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), com base na PNAD contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A RMC desligou 272,8 mil trabalhadores de janeiro a março, mas admitiu outros 300,1 mil profissionais, gerando um saldo de 27,3 mil empregos no período. O valor representa um aumento de 4,3 % em relação aos quatro trimestres anteriores.

O resultado coloca a RMC na primeira posição entre as duas únicas regiões do interior, além da capital, que apresentaram aumento na taxa de ocupação no primeiro trimestre deste ano em relação ao final de 2019. O resultado foi puxado pela abertura de vagas na linha de produção da indústria, seguida de oportunidades em serviços e na agricultura.

O mês de dezembro de 2022 foi o único dos últimos doze meses em que Campinas apresentou variação negativa no saldo de empregos em relação ao mês anterior.

Na RMVale, o saldo de empregos de janeiro a março foi de 5,9 mil, crescimento de 5,1% em relação aos quatro trimestres anteriores. A região desligou 68,3 mil trabalhadores contra a admissão de 74,2 mil profissionais. Ao contrário de Campinas, o maior número de admissões no Vale foram na área de serviços e no comércio, seguida da indústria.

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