MORADIA

Moradores da Ocupação Mandela aguardam definição sobre a entrega das casas de 15 m²

Por Débora Brito | Da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Obras das casas de 15 m² atrasaram e moradores devem se mudar em dois meses
Obras das casas de 15 m² atrasaram e moradores devem se mudar em dois meses

Os moradores da Ocupação Mandela estão na expectativa de começarem a receber as chaves das casas de 15 m² do novo residencial para onde se mudarão nos próximos dois meses. Esta semana haverá uma reunião entre representantes da comunidade e a Cohab (Companhia de Habitação Popular) de Campinas para tratar sobre o cronograma de entrega dos imóveis, além do apoio técnico prometido pela prefeitura para ampliar as casas.

A previsão inicial era de que os imóveis ficassem prontos até o fim do primeiro semestre, mas as obras atrasaram e, em acordo com a Justiça firmado no dia 22 de junho, ficou definido que as famílias poderão se mudar no prazo de até 60 dias.

Após ampla repercussão negativa sobre o tamanho da casa embrião, a Prefeitura sinalizou que daria um kit com recursos materiais e apoio técnico para que os moradores aumentem as edificações.

Passado mais de uma semana do acordo, a comunidade ainda não recebeu do município nenhum detalhe sobre os kits de material de construção. “Eles disseram que estão trabalhando numa possibilidade de ampliação, mas não disseram como vai ser. Ainda não tem nada certo. O movimento ainda está em busca dessas possibilidades. A gente está tentando de todas as formas”, disse à reportagem Thamires Ramos, uma das lideranças da comunidade e das Brigadas Populares.

A comunidade disse que está buscando apoio do presidente Lula para a ampliação das casas, mas ainda não teve nenhum retorno do Palácio do Planalto. Enquanto isso, estão negociando com o próprio município uma forma de melhorar o projeto e aguardam ansiosos pela mudança para o novo residencial.

“A comunidade está ansiosa esperando o momento da entrega das casas e também permanecendo no mesmo clima de que a luta não pára”, afirmou Thamires.

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