INDÚSTRIA

‘Precisamos revocacionar a indústria automobilística’, diz Tarcísio de Freitas

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 1 min
Xandu Alves / OVALE
Tarcísio de Freitas durante inauguração de novo equipamento em Pindamonhangaba
Tarcísio de Freitas durante inauguração de novo equipamento em Pindamonhangaba

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que o futuro da indústria automobilística no estado será a produção de veículos híbridos e elétricos.

A afirmação foi feita durante a inauguração do novo equipamento de lingotamento contínuo de blocos e tarugos na fábrica da Gerdau em Pindamonhangaba, na manhã desta terça-feira (13).

Para Tarcísio, a indústria automobilística precisa ser “revocacionada” em direção aos carros com tecnologia limpa de combustão, que vão dominar o mercado no futuro.

O Parlamento Europeu já aprovou a lei que proíbe a venda de veículos novos a gasolina e diesel na União Europeia a partir de 2035, com o objetivo de acelerar a mudança para veículos elétricos. O mesmo deve ocorrer nos Estados Unidos.

“Estamos num momento de revocação da nossa indústria automobilística, com a produção dos híbridos. É um novo momento da indústria”, disse o governador em Pindamonhangaba.

“Queremos ir por esse caminho, na direção do híbrido e do elétrico. Vamos criar os incentivos para isso, que vai mobilizar toda a cadeia de autopeças e a cadeia do aço, que é tão importante.”

Nesse contexto, Tarcísio celebrou o investimento de R$ 700 milhões da Gerdau na fábrica de Pindamonhangaba para produzir aços mais limpos, resistentes e leves justamente visando o mercado de veículos híbridos e elétricos.

“Esse equipamento novo revocaciona a indústria em Pindamonhangaba para fabricar aço de maior qualidade que terá como beneficiário final muito a indústria automobilística. A gente vai fechando essa cadeia”, disse o governador.

Comentários

1 Comentários

  • Jeferson 13/06/2023
    A análise do Governador é coesa. Porém, ainda temos obstáculos importantes no Brasil para a fabricação de veículos elétricos, como a questão tributária, de incentivos, a escala de produção, eletropostos, etc. Em um primeiro momento seria mais interessante focar em veículos híbridos. Olhando para nossa região, ainda temos a questão da Caoa Chery, que fechou a fábrica de Jacareí (opera como centro de importação) com o argumento de remodelar a planta para produzir veículos elétricos e híbridos em uma linha de montagem mais flexível. No entanto, a empresa ainda não deu nenhum sinal definitivo de que isso vai ocorrer e considerando o prazo de 2025, as adaptações já deveriam estar em andamento. E isso não está acontecendo.