PARCERIA PAGA

Orgulho de ser magistrado

Por OVALE BRANDSTUDIO - CONTEÚDO PATROCINADO | 27/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação

A carreira da Magistratura tem sido vilipendiada por setores da sociedade influenciados por conceitos que, de maneira geral, desvalorizam o serviço público e também bebem de premissas errôneas, ditadas pelo senso comum. Entre elas, que a Justiça brasileira é "ineficiente e cara".

Tem-se notado, nos últimos anos, uma evasão de profissionais da Magistratura para outras áreas do Direito, objetivando melhores condições e, principalmente, uma valorização da carreira, incluindo medidas envolvendo a aposentadoria e outras questões previdenciárias.

Dentro desse contexto, está tramitando no Senado a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) sobre a VTM (Valorização por Tempo da Magistratura), que busca melhorar a carreira da Magistratura e evitar que talentos de excelência abandonem a toga.

Na contramão dessa narrativa disseminada por alguns grupos que vilanizam os magistrados, sem reflexo na realidade, a carreira ainda é procurada por profissionais determinados e que possuem consciência da importância da judicatura para a coletividade.

O juiz Tobias Guimarães Ferreira foi nomeado recentemente, oriundo do último concurso realizado, o 189. A respeito da relevância da Magistratura para a sociedade, ele pondera que o juiz "é alguém que escolheu viver em prol da comunidade, ajudando a alcançar a paz social que todos almejam da melhor forma possível".

Para Tobias Guimarães Ferreira, a evasão de magistrados é motivada, entre outros aspectos, pela cobertura negativa de boa parte da mídia. "Não é divulgado de maneira adequada que, no cotidiano, o trabalho do juiz faz muita diferença para todos aqueles que buscam o Poder Judiciário quando precisam", avaliou. Após anos de dedicação, com rotina diária de estudos, ele conseguiu ser aprovado no concurso.

A desembargadora Rosângela Maria Telles, integrante do Conselho Consultivo, Orientador e Fiscal da Apamagis, ingressou na carreira em 1990. Ela traça um panorama da judicatura ao longo desses anos de trabalho: "O juiz e a carreira da Magistratura devem ser valorizados. O juiz precisa ter orgulho do cargo que ocupa. A carreira e o trabalho são muito peculiares, distinguindo-se de outras áreas do Direito."

Para a desembargadora, a questão remuneratória é muito importante para a valorização da profissão. "Quando ingressei na Magistratura, os vencimentos não eram atrativos como na atualidade. Hoje são muito melhores. E sempre houve muito trabalho, no passado e nos dias atuais. Acredito que a evasão se deve ao fato de existirem outras carreiras jurídicas com boa remuneração e menor esforço", argumentou.

O desembargador César Eduardo Temer Zalaf foi nomeado em 2021 pelo quinto constitucional (regra constitucional que garante a membros do Ministério Público e a advogados comporem os tribunais), após trajetória de três décadas na Advocacia. Ele discorre sobre o orgulho de se tornar magistrado. "É fato que a carreira sofre ataques e perseguições, mas isso se dá muito pela falta de boa informação e divulgação da atividade, da sua relevância e dos bons resultados que ela proporciona para a coletividade. É para mim, após 31 anos de Advocacia, mais uma realização", afirmou.

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