AGRONEGÓCIO

Vale e Campinas se destacam no agronegócio com startups, pesquisa e instituto agronômico

Duas das regiões polos de tecnologia e inovação do país, Vale do Paraíba e Campinas se destacam no agronegócio no estado de São Paulo com empresas de alta tecnologia

Por Xandu Alves | 14/04/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação

Instituto Agronômico de Campinas: 136 anos de pesquisa e inovação
Instituto Agronômico de Campinas: 136 anos de pesquisa e inovação

O agronegócio é um dos setores que mais cresce e gera divisas para o Brasil e que está no radar de duas das regiões polos de tecnologia e inovação do país: Vale do Paraíba e Campinas.

Reconhecidas por suas empresas líderes do mercado, universidades e institutos de pesquisa de ponta, as regiões abrigam iniciativas inovadoras voltadas para o setor agro, que representa, segundo estimativa da USP (Universidade de São Paulo), 23% da economia brasileira.

A Vega Monitoramento surgiu em 2018 a partir de parceria entre o núcleo de inovação da Universidade Federal de Lavras e o Grupo Imagem, criado em São José dos Campos há 37 anos.

“Nosso missão é conectar inteligência analítica e dados aos principais processos dos ciclos de produção agrícola”, disse Samuel Campos, CEO da Veja.

Trabalhando com big data, desenvolvimento de algoritmos e de inteligência artificial voltados para o campo, a empresa atende a 40 clientes em todos os elos da cadeia produtiva do agronegócio. A expectativa de faturamento para 2023 é de R$ 25 milhões.

“Nossa região tem tudo para conceber soluções cada vez mais relevantes para o agronegócio”, disse Campos.

Considerada uma das maiores fintechs do agro na América Latina, a TerraMagna, empresa fundada em São José em 2017 por dois formandos do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), atua na área de crédito para o meio rural, indispensável para o crescimento dos negócios.

“A TerraMagna potencializa o setor por meio do crédito inteligente”, disse Bernardo Fabiani, um dos fundadores da empresa, que passou de R$ 1 bilhão em créditos para o agro em 2022.

Em Campinas, um dos setores mais promissores de pesquisa e produção no agro é o das frutas vermelhas, como amora, framboesa, morango e mirtilo.

O cultivo vem sendo incentivado pela Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) em Campinas, segundo o gerente regional e engenheiro agrônomo Rodrigo Baccan: “O mercado tem uma grande demanda por essas frutas e estamos muito perto de dois grandes centros consumidores, Campinas e São Paulo”.

CAMPINAS

Não há agronegócio sem pesquisa. Com isso, o IAC (Instituto Agronômico de Campinas) se destaca como um dos mais antigos do país, tendo sido fundado em 1887 pelo imperador D. Pedro 2º, passando ao governo estadual em 1892. São 1.279 hectares de terras para sede e centros de pesquisa. Em 1968, o IAC recebeu a visita da rainha Elizabeth 2ª, que morreu em 2022.

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