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PARCERIA PAGA
UTI Neonatal, a casa de bebês prematuros no Hospital Municipal
Unidade Neonatal do Hospital Municipal, setor de alta complexidade que cuida de bebês que nascem de 24 a 37 semanas de gestação, é referência na região
05/04/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Adenir Britto / PMSJC
Dentro do Hospital Municipal de São José dos Campos há uma unidade que é mais que um setor hospitalar. É a casa temporária de bebês prematuros, que precisam morar ali para ficarem fortes e prontos para ir embora, aí sim, para a casa com a família.
Assim é a Unidade Neonatal do HM, um setor de alta complexidade que cuida de bebês que nascem de 24 a 37 semanas de gestação e é referência na região, principalmente em neurocirurgia e cirurgia pediátrica.
São 14 leitos de UTI e 18 leitos de semi-intensiva. A média de atendimento é de 40 bebês por mês.
ESPERANÇA
Apesar das dificuldades que o cuidado de bebês prematuros requer, a Unidade Neonatal do HM exala esperança. Os pais são incentivados a comemorar cada vitória, como a conquista do primeiro quilinho e os mesversários.
É nessa casa que o bebê Patrick Damázio cresce cercado de amiguinhos. Ele nasceu em 20 de dezembro, de 24 semanas (pouco mais de 5 meses), considerado prematuro extremo, com 820 gramas. O risco era grande, mas Patrick é guerreiro e dobrou seu peso.
Os pais de Patrick, Milton Ferreira da Silva e Gracieli Damázio, também moram um pouco na casa provisória de Patrick. Ali eles passam a maior parte do tempo, todos os dias, confiantes que o filho está bem atendido.
“Temos certeza que nosso filho está no melhor lugar que poderia estar. Desde os dias mais desafiadores, quando os boletins médicos eram difíceis de ouvir, toda a equipe do hospital nos amparou e nos mostrou que o Patrick teria todos os cuidados que precisasse”, afirmou Gracieli.
Com quase três meses de vida, Patrick já tenta abrir os olhos quando recebe o “bom dia” de seus pais. Ele também já pode ter um pouco de colo da mãe ou do pai.
“Desde que o bebê esteja estável, fazemos o posicionamento canguru, que coloca o bebê pele a pele no colo do pai ou da mãe. Isso favorece o controle térmico e diminui a infecção hospitalar. Nessa posição o bebê lembra de respirar, as apneias tendem a diminuir e, com a mãe, o vínculo e a produção de leite aumentam”, disse Fernanda Ferrer Cruz, responsável pela UTI Neonatal do HM.
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