Na última quinta-feira, 8 de setembro, perdemos a maior monarca de todos os tempos, que esteve à frente da Cora britânica por 70 anos e participou de alguns momentos importantes e histórico do mundo contemporâneo. Com 96 anos, rainha Elizabeth 2ª nos deixou. E o uso do pronome “nós” é porque além de ser um símbolo da sociedade britânica, Lilibeth (como era chamada pelos familiares mais próximos) foi um verdadeiro ícone mundial. Aliás, um ícone não só da nossa história como também da moda.

A relação de Rainha Elizabeth 2ª com a moda sempre foi divertida, colorida, mas pouco ousada. A monarca sempre foi de respeitar os protocolos e dress code, e claro, nunca esteve vestida inapropriadamente, mas desde jovem trouxe novas cores aos trajes reais, essas sempre saturadas e poderosas.

Para os acessórios, os eleitos foram os clássicos chapéu, colar de pérolas, o mesmo modelo de sapato e a bolsa como sua marca registrada. Aliás, a bolsa, sempre onipresente, é cercada de simbolismo – quando vossa majestade troca a bolsa de braço, é um sinal de que está pronta para deixar o ambiente. 

A mídia sempre diz que “Elizabeth desenvolveu seu próprio estilo” e a escritora Elizabeth Holmes que estudou o estilo da monarca para seu livro “HRH: So Many Thoughts on Royal Atyle” ainda sem tradução para o Brasil: “Há uma tremenda quantidade de pensamento colocado no guarda-roupa da rainha e é muito importante porque quando ela sai do carro, todo mundo olha para o que ela está vestindo. Todo mundo quer ver a rainha e seu visual.” 

Ela pode estar sempre com o mesmo formato de chapéu, a mesma silhueta de casaco, seus três colares de pérolas inseparáveis, mas é notório o quanto ela se diverte com a moda e as cores solidas e fortes.

Sua conselheira e curadora Angela Kelly, disse em entrevista que a rainha sempre teve uma compreensão fantástica de roupas e moda e sempre foi muito ciente do que combina com ela e o que seria apropriado para cada ocasião.