INVESTIGAÇÃO

Polícia prende suspeito de matar dentista achado carbonizado

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Arquivo Pessoal
Suspeito de matar dentista de Amparo foi preso em São Paulo após investigação do DEIC Campinas.
Suspeito de matar dentista de Amparo foi preso em São Paulo após investigação do DEIC Campinas.

Polícia Civil prendeu neste domingo (21) o principal suspeito de assassinar o dentista Marcelo Bacci Coimbra, de 42 anos, morador de Amparo, cujo corpo foi encontrado carbonizado em Sumaré, após mais de uma semana de desaparecimento. A prisão ocorreu na região da Consolação, na capital paulista, durante ação da 1ª Delegacia de Investigações Gerais do DEIC Campinas, vinculada ao Deinter-2.

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Segundo a investigação, o suspeito teve a prisão temporária decretada pela Vara do Júri da Comarca de Hortolândia. Ele é apontado como autor do homicídio e da ocultação do cadáver. Após ser localizado, foi levado ao 4º Distrito Policial da Consolação, onde prestou depoimento aos delegados responsáveis pelo caso.

De acordo com a apuração, Marcelo foi morto na noite de 7 de dezembro, no interior de um estabelecimento em Hortolândia. No dia seguinte, o corpo e o veículo da vítima teriam sido incendiados, numa tentativa de dificultar a identificação e eliminar vestígios do crime. Após os fatos, o suspeito deixou a região e passou a se esconder na capital paulista.

O caso teve a confirmação, na quinta-feira (18), de que o corpo encontrado carbonizado na região da Vila Soma, em Sumaré, era o dentista. A identificação só foi possível por meio de exame de DNA, devido ao estado avançado de carbonização.

As investigações começaram após familiares registrarem o desaparecimento e comunicarem movimentações bancárias atípicas na conta da vítima. O rastreamento dessas transações levou os investigadores a testemunhas em São Paulo. O celular de Marcelo, encontrado abandonado, também foi determinante para reconstruir os últimos passos antes do crime.

Testemunhas relataram que o dentista esteve com o suspeito na noite do desaparecimento e que ambos passaram por um motel antes de deixar o local juntos. Ao menos quatro reconhecimentos formais reforçaram os indícios reunidos no inquérito.

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