TRAGÉDIA

Fiel, cão ficou ao lado de Mari mesmo após o acidente fatal

Por Da redação | Aparecida
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Reprodução
Mari e o cãozinho Chopp, horas antes da tragédia
Mari e o cãozinho Chopp, horas antes da tragédia

O que seria um reencontro de fim de ano terminou em tragédia.

A engenheira Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, morreu em um grave acidente de trânsito na zona rural de Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo. O caso ganhou ainda mais repercussão após relatos de que Chopp, o cão da vítima, permaneceu ao lado da tutora após o impacto, em uma cena de lealdade que emocionou familiares e amigos.

Viagem de fé antecedeu a tragédia

Mariani viajava de Sorocaba (SP) para Iconha (ES), onde passaria o Natal com a família. Antes de seguir viagem, ela fez uma parada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no Vale do Paraíba, para agradecer pelas conquistas do ano.

Em publicação nas redes sociais, escreveu: “Nossa primeira parada. Agradecer pelo ano de 2025, o mais difícil que já passei, e foi o que mais cresci.” Na mesma postagem, pediu proteção: “Que Nossa Senhora Aparecida nos abençoe.”

Após a confirmação da morte, a mensagem ganhou grande repercussão, com dezenas de comentários de despedida e comoção.

Como ocorreu o acidente

De acordo com informações da polícia, o acidente aconteceu sob pista molhada. Mariani conduzia um Toyota Etios quando o veículo perdeu a aderência, rodou na pista e colidiu lateralmente com um caminhão carregado com cimento a granel.

A engenheira não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O cão Chopp, que estava no carro, sobreviveu ao acidente e, segundo relatos da família, permaneceu ao lado de Mariani até a chegada das equipes de resgate.

Cena de lealdade comove familiares

A atitude do animal se tornou um dos aspectos mais marcantes da tragédia. Para os familiares, Chopp representa agora o último elo vivo com Mariani, lembrada pelo carisma, pela dedicação à carreira e pelo amor ao pet.

Às vésperas do Natal, a morte precoce da engenheira ampliou o sentimento de dor e saudade entre parentes e amigos.

Trajetória pessoal e profissional

Natural de Iconha (ES), Mariani morava em Sorocaba (SP) desde janeiro deste ano, em busca de crescimento pessoal e profissional. Antes disso, viveu em Iriri, no município de Anchieta, onde trabalhou com o tio em um posto de combustíveis. Ela deixa pai, mãe e um irmão.

O motorista do caminhão, que trafegava no sentido Posto Trevo–Apiacá, permaneceu no local, prestou socorro e foi submetido ao teste do bafômetro, que teve resultado negativo. Após prestar depoimento, ele foi liberado pela Polícia Civil.

As causas do acidente seguem sob investigação.

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