Ao menos três testemunhas relataram à Polícia Civil que a médica Juliana Brasil Santos tentou modificar o prontuário de Benício Xavier, de seis anos, após o erro na prescrição de adrenalina que levou à morte da criança em Manaus (AM). A informação foi divulgada pelo delegado Marcelo Martins, responsável pela investigação.
Relembre o caso: Menino de 6 anos morre após dose errada de adrenalina
Segundo a polícia, plantonistas afirmaram que a médica tentou acessar a prescrição original para alterar o registro da via de aplicação do medicamento. A suspeita é de tentativa de ocultar a administração equivocada da substância por via endovenosa, em vez de nebulização.
A médica reconheceu o erro em mensagens e em documento enviado à polícia, mas a defesa afirma que a confissão foi feita “no calor do momento” e sustenta que uma falha no sistema do hospital pode ter alterado automaticamente o registro da prescrição. O delegado afirmou que apenas uma perícia poderá confirmar se houve problema no software.
A polícia apura se houve dolo eventual ou homicídio culposo. Não houve pedido de prisão graças à decisão judicial que concedeu habeas corpus preventivo à médica. A família da criança contesta a versão de falha no sistema e afirma que o prontuário demonstra funcionamento normal do software.
*Com informações do G1
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Belchior De Melo Santos 11 horas atrásAqui em Franca está cheio de profissionais assim! Abre \"os zóio\" povão!