TRÁFICO

Polícia apreende R$ 10 milhões em drogas escondidas em caminhão

Por André Fleury Moraes | Folhapress
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação/Polícia Civil
Caminhão passou por nova vistoria após motorista admitir na terça-feira que veículo escondia outros entorpecentes
Caminhão passou por nova vistoria após motorista admitir na terça-feira que veículo escondia outros entorpecentes

Operação conjunta da Polícia Militar Rodoviária e da Polícia Civil apreendeu mais de 200 quilos de entorpecentes, divididos entre cocaína e crack, que estavam escondidos em um caminhão abordado em Torre da Pedra (SP), na região de Botucatu, interior de São Paulo. As drogas são avaliadas em R$ 10 milhões.

A ocorrência começou ainda no domingo (19) quando o condutor, Pedro Carline dos Santos, foi parado em Avaré (SP). Ele carregava farinha de mandioca e foi liberado num primeiro momento.

Mas inconsistências no trajeto informado pelo motorista levaram a Polícia Militar Rodoviária a abordá-lo novamente em Torre da Pedra, município vizinho a Botucatu.

Uma segunda vistoria constataria dez tijolos de cocaína e outros dois de pasta-base da mesma droga escondidos num compartimento ao lado do tanque de combustível.

Pedro acabou preso em flagrante. Sua defesa afirmou que não vai se manifestar.

Ele foi formalmente interrogado na terça-feira (21) e admitiu, segundo boletim de ocorrência, que o caminhão carregava mais entorpecentes.

Eles estavam escondidos no chassi do caminhão, numa caixa metálica, e no filtro de ar.

A nova inspeção no veículo coube à Polícia Civil de Botucatu, que encontrou 155 tijolos de crack e outros 60 tijolos de cocaína. Somados, foram 233 quilos de droga apreendidos.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva (sem prazo) na segunda (20), durante audiência de custódia. A Justiça também autorizou a extração de dados de seu aparelho de celular em decisão que aponta indícios de organização criminosa no caso.

"A existência de compartimento oculto cuidadosamente adaptado para o transporte de drogas reforça a evidência de que a conduta foi deliberada e planejada, afastando a tese [alegada pela defesa] de desconhecimento."

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