MUSEU DO LOUVRE

Roubo cinematográfico: criminosos levam joias da Coroa Francesa

da Rede Sampi
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Reprodução
Coroa da Imperatriz Eugênia foi recuperada danificada
Coroa da Imperatriz Eugênia foi recuperada danificada

O Museu do Louvre, em Paris, foi palco de um roubo audacioso na manhã deste domingo (19), quando criminosos invadiram o local e levaram joias de valor inestimável da realeza francesa. A ação, descrita pela polícia como "cinematográfica", teria durado apenas sete minutos.

O alvo do roubo foi a Galeria de Apolo, onde estão expostas as Joias da Coroa Francesa, incluindo peças associadas a figuras históricas como Napoleão e a Imperatriz Eugênia.

Segundo informações iniciais divulgadas pelo Ministério do Interior da França, os assaltantes teriam acessado o prédio usando uma escada instalada em um caminhão e equipamentos para quebrar as vitrines de alta segurança. Os criminosos fugiram do local em motos.

Oito joias furtadas, coroa recuperada

A promotora de Paris, Laure Beccuau, informou que os ladrões fugiram com oito joias de "valor patrimonial inestimável", e uma nona peça foi recuperada no local. Entre os itens roubados estariam a tiara da Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, o colar de esmeralda e o par de brincos de safira das rainhas Marie-Amélie e Hortense, além de outros broches e colares.

Horas após o assalto, a mídia francesa noticiou que a Coroa da Imperatriz Eugênia – peça do século XIX adornada com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas – foi encontrada danificada próximo ao museu. A recuperação foi confirmada por fontes do governo, mas a investigação segue em busca dos demais itens e dos autores.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, que esteve no local do crime, assegurou que não houve feridos entre funcionários e visitantes, que foram evacuados rapidamente. O presidente da França, Emmanuel Macron, manifestou-se dizendo que "tudo está sendo feito" para encontrar os autores.

O Museu do Louvre anunciou o fechamento temporário neste domingo, "por motivos excepcionais", para facilitar o trabalho dos peritos. Este é mais um roubo histórico na instituição, que já foi palco do furto da Mona Lisa em 1911.

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