LADRÃO DE SENHAS

Vírus que se espalha pelo WhatsApp Web mira brasileiros

Por | da Rede Sampi
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Reprodução/WhatsApp/Imagem ilustrativa.
Servidores usados pelo golpe fazem referência a endereços com nomes em português, o que reforça o foco nos brasileiros.
Servidores usados pelo golpe fazem referência a endereços com nomes em português, o que reforça o foco nos brasileiros.

Um novo golpe cibernético está usando o WhatsApp Web como porta de entrada para ataques a computadores no Brasil. O vírus, batizado de Sorvepotel, foi identificado pela empresa de segurança digital Trend Micro e já infectou pelo menos 477 máquinas, 457 delas no país. As informações são do G1.

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O malware se espalha por arquivos enviados em conversas e grupos no aplicativo. Quando o usuário baixa e executa o conteúdo suspeito , geralmente disfarçado de comprovantes de pagamento ou orçamentos falsos, o sistema abre uma brecha para que o hacker controle o computador da vítima.

Segundo Marcelo Sanches, líder técnico da Trend Micro Brasil, informou ao G1, a máquina da vítima fica sob comando do invasor. O vírus atua em computadores com Windows e é capaz de:

  • Roubar senhas ao exibir versões falsas de sites bancários e de criptomoedas;

  • Assumir o controle do WhatsApp Web e reenviar o mesmo arquivo malicioso para todos os contatos.

O nome Sorvepotel é uma brincadeira com a expressão “sorvete no pote”, e até os servidores usados pelo golpe fazem referência a endereços com nomes em português, o que reforça o foco nos brasileiros.

A empresa alerta que o vírus também cria arquivos que o mantêm ativo mesmo após reiniciar o computador. Embora ainda não haja registros expressivos de roubo de dados, o principal objetivo do ataqueé se espalhar.

O WhatsApp recomenda que usuários abram apenas arquivos enviados por pessoas conhecidas e reforça que trabalha constantemente para aumentar a segurança do aplicativo.

Entre as medidas preventivas indicadas pelos especialistas estão desativar o download automático de arquivos, restringir o uso do WhatsApp Web em computadores com múltiplos usuários e confirmar por outros meios se o envio de um arquivo é legítimo.

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