NA CÂMARA

Líder do governo defende Lokadora e critica 'denúncia' da DRS

Por André Fleury Moraes | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Pedro Romualdo/Câmara de Bauru
O vereador Sandro Bussola (MDB), líder do governo na Câmara
O vereador Sandro Bussola (MDB), líder do governo na Câmara

Líder do governo Suéllen Rosim (PSD) na Câmara, o vereador Sandro Bussola (MDB) defendeu em discurso na tribuna da Câmara o colega da oposição Júnior Lokadora (Podemos), alvo de um oficio da Diretoria Regional de Saúde (DRS) por costurar ações na Justiça a pacientes que buscam vagas de internação hospitalar.

O documento da DRS, assinado pela diretora Fabíola Yamamoto e encaminhado à Câmara na semana passada, diz que o órgão recebeu uma denúncia anônima indicando que o vereador Júnior Lokadora (Podemos) "custeia o patrocínio de ações judiciais a pacientes que dão entrada nas Unidades de Pronto Atendimento e Pronto-Socorro Municipal e aguardam internação em leito hospitalar".

O ofício diz que as ações são propostas através de uma assessora de Lokadora, que é advogada e a princípio não tem impedimento algum para patrocinar ações contra o Estado.

Para o líder do governo, o episódio é inaceitável. "Uma diretora regional de saúde tem a responsabilidade de fazer com que o sistema do Estado funcione em Bauru. Ao invés de resolver o problema dessa fila, tem tempo de fazer lista de demanda de vereador que ajuda famílias", criticou.

"Eu já defendi na gestão passada que chegou a hora de a OAB pôr um advogado em cada UPA [para buscar vagas na Justiça]. O papel da senhora é o de salvar vida, não de ficar fazendo listinha", acrescentou Bussola, que pretende propor uma moção de repúdio à titular da DRS.

O próprio vereador Lokadora já havia reagido, como antecipou a coluna Entrelinhas na semana passada, ao ver na denúncia uma tentativa de intimidação. "Você vê que tem pessoas que preocupadas em ver o que o vereador está fazendo para ajudar as pessoas em vez de se preocupar mais com os leitos. Eu fui o parlamentar que mais brigou pela saúde nesses últimos quatro anos", disse o parlamentar naquela ocasião.

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