Pesquisadores descobriram que há microplástico no cérebro humano, revelando a presença dessas partículas em outros órgãos, incluindo pulmões, fígado e rins. O estudo, publicado na Nature Medicine, aponta que as amostras de cérebro contêm até 30 vezes mais microplásticos do que os tecidos do fígado e dos rins, e que os níveis no cérebro aumentaram 50% desde 2016.

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Cientistas, como o toxicologista Matthew Campen, têm usado métodos inovadores para rastrear micro e nanoplásticos, que são encontrados em locais distantes, como as ilhas remotas e as profundezas do oceano, e estão presentes no ar, na água e até nos alimentos.

Ainda não há consenso sobre os danos exatos desses plásticos à saúde humana, mas estudos sugerem que eles podem estar relacionados a doenças cardíacas, câncer, problemas renais e até Alzheimer.

Além disso, a exposição a esses plásticos tem sido ligada a complicações graves, como um aumento significativo do risco de ataques cardíacos em pessoas que sofreram cirurgias cardíacas e apresentaram microplásticos nas artérias. Contudo, é necessário mais estudo para entender como essas partículas afetam o organismo e se causam danos diretos à saúde.