IGREJA

Relógio Matriz de Arealva restaurado no centenário da paróquia

Por Lilian Grasiela | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Jaime Prado/Divulgação
Relógio da Igreja Matriz já restaurado
Relógio da Igreja Matriz já restaurado

A Paróquia Santa Catarina de Alexandria, que fica no centro de Arealva (41 quilômetros de Bauru), completa em setembro 100 anos de fundação. Como parte das celebrações do centenário, o histórico relógio Michelini, instalado na torre da Igreja Matriz na década de 40, e protagonista de incontáveis celebrações, foi restaurado pelas mãos de Jaime Prado e Roberto Pinheiro.

O convite para que a dupla de restauradores de relógios antigos ajudasse a resgatar um pouco da história do município partiu de um membro da comunidade paroquial, por indicação de um conhecido relojoeiro de Bauru. Após as tratativas iniciais, o trabalho começou na última segunda-feira (3).

Durante a semana, a máquina do relógio foi pintada, os quatro mostradores foram restaurados e as peças das engrenagens foram consertadas. "Hoje (ontem), às 16h30, já colocamos o relógio para funcionar para a alegria das pessoas que passam pela praça da paróquia", explica Prado.

De acordo com ele, a peça, da década de 1940, é uma das 1.200 fabricadas em São Paulo entre os anos de 1908 e 1969. "Nós somos os responsáveis por preservar a história da família do italiano José Michelini e filhos, que vieram da Itália e montaram a fábrica em São Paulo", conta.

"Os relógios Michelini estão espalhados por vários estados do Brasil e pela América, com destaque para o relógio da Estação da Luz, em São Paulo".

O restaurador diz que, em Bauru, existem três máquinas dos Michelini - uma no Instituto Lauro de Souza Lima, uma na Paróquia Santa Teresinha e outra na antiga Casa Lusitana.

O da Paróquia Santa Terezinha, segundo ele, foi restaurado de forma voluntária. "Nosso maior sonho em Bauru é o de restaurar o da antiga Casa Lusitana, instalado desde 1934", revela. A dupla também realizou trabalhos de restauração de relógios antigos no Estado de Goiás e em cidades como Botucatu e São Carlos. Nesta última, de acordo com Jaime, uma peça inglesa de 1904 fabricada pela mesma empresa que construiu o Big Ben de Londres foi recuperada na antiga Estação Ferroviária.

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