ESTOURO DA META

Alimentos vão continuar caros, diz BC; entenda os motivos

Por Ana Lígia Dal Bello | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/ Marcos Oliveira/Age?ncia Senado
O aumento do dólar pressiona os preços dos alimentos importados e dos insumos agrícolas.
O aumento do dólar pressiona os preços dos alimentos importados e dos insumos agrícolas.

A inflação no Brasil continua sendo motivo de preocupação, e os alimentos estão entre os itens que mais pesam no bolso da população. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou, nesta terça-feira (4), um relatório recente que aponta para a continuidade desse cenário.

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Confira os principais pontos:

Alta dos alimentos: o que está acontecendo?

A seca prolongada ao longo do ano impactou a produção agrícola, reduzindo a oferta de diversos alimentos. O preço das carnes também subiu, influenciado pelo ciclo de produção do gado bovino.

O aumento do dólar pressiona os preços dos alimentos importados e dos insumos agrícolas.

Inflação acima da meta

A inflação geral e seus indicadores subjacentes continuam acima da meta estabelecida pelo Banco Central.

A pesquisa Focus apontou que as expectativas para a inflação de 2025 e 2026 estão em 5,5% e 4,2%, respectivamente, indicando um cenário ainda desafiador. "Desse modo, com a inflação de junho deste ano, configurar-se-ia descumprimento da meta sob a nova sistemática do regime de metas", diz a nota do BC.

Mercado de trabalho e consumo aquecidos

Apesar da política monetária restritiva, a economia brasileira continua aquecida, com baixo índice de desemprego e crescimento do consumo das famílias.

Esse dinamismo contribui para a manutenção da inflação elevada, especialmente no setor de serviços e alimentos.

Impacto no dia a dia do consumidor

O cenário aponta para a continuidade da pressão sobre os preços dos alimentos nos próximos meses. Os consumidores devem continuar enfrentando dificuldades para manter o mesmo padrão de consumo, especialmente em produtos básicos.

O que esperar daqui para frente?

O Banco Central manteve sua estratégia de controle da inflação, elevando a taxa básica de juros para 13,25% ao ano.

Apesar da ação, a inflação dos alimentos ainda deve permanecer elevada por conta da inércia inflacionária e dos desafios econômicos globais.

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