O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva em seu primeiro dia de mandato, encerrando a concessão de cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais nascidos nos Estados Unidos. A medida foi oficializada na Casa Branca horas após sua posse como 47º presidente, com Trump comentando que a decisão era "uma das grandes".

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Segundo o New York Post, a ordem altera o entendimento sobre a cidadania, que agora não será mais reconhecida automaticamente para crianças de imigrantes ilegais, com aplicação a partir desta data. Apesar de ter sido uma promessa de campanha, a medida pode enfrentar questionamentos legais, já que a 14ª Emenda da Constituição afirma que “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos”.

Além disso, Trump assinou outras ações relacionadas à segurança da fronteira, incluindo o fim da política de "captura e soltura", a reinstauração do programa "Permanecer no México", a reconstrução do muro na fronteira e a declaração de emergência nacional na região. A emergência permitirá o envio de forças armadas, incluindo a Guarda Nacional, para reforçar barreiras físicas e aumentar a segurança.

Outras medidas anunciadas incluem a suspensão do reassentamento de refugiados por quatro meses, o endurecimento no processo de asilo e a expulsão imediata de imigrantes ilegais sem possibilidade de apelação. Trump também declarou organizações criminosas, como Tren de Aragua e MS-13, como “terroristas globais,” o que possibilita sua deportação.