Torcedores do Maccabi Tel Aviv foram agredidos por manifestantes pró-palestinos em Amsterdã, Holanda, antes e depois de uma partida da Liga Europa contra o Ajax, realizada na Johan Cruyff Arena, na quinta-feira (7). A polícia mobilizou cerca de 600 agentes devido às tensões na capital holandesa, e 62 pessoas foram detidas. A informação é da agência de notícias Al-Jazeera.

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Os conflitos ocorreram não só nos arredores do estádio, mas também em outras áreas da cidade. Os torcedores israelenses chegaram a Amsterdã e fizeram um protesto barulhento com bandeiras de Israel. Num incidente, retiraram uma bandeira palestina, o que intensificou as hostilidades. Segundo Jazie Veldhuyzen, membro do conselho municipal de Amsterdã, foram os torcedores israelenses que iniciaram os ataques contra casas com bandeiras palestinas.

Após a confusão, o Ministério das Relações Exteriores de Israel relatou que 10 israelenses ficaram feridos, e dois estavam "desaparecidos". Em resposta, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu que o governo holandês agisse para proteger seus cidadãos.

O confronto reacendeu tensões políticas e levantou questionamentos sobre a resposta policial. Veldhuyzen criticou a atuação da polícia, dizendo que as forças de segurança teriam agido para proteger os torcedores do Maccabi enquanto moradores tentavam se defender.

O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, declarou que os ataques antissemitas em Amsterdã são "completamente inaceitáveis" e afirmou que os responsáveis serão processados. Enquanto isso, o exército israelense preparou uma missão de resgate coordenada com o governo holandês para garantir a segurança dos torcedores.