POLÍTICA

'Ainda hoje meu objetivo principal é ser senador', diz Datena

Por Carlos Petrocilo | da Folhapress
| Tempo de leitura: 2 min
Karime Xavier/Folhapress
Datena em entrevista no dia 29 de julho
Datena em entrevista no dia 29 de julho

O apresentador de TV e jornalista José Luiz Datena (PSDB) negou nesta terça-feira (6) ter traído a deputada federal Tabata Amaral (PSB) e disse que manterá desta vez a candidatura à Prefeitura de São Paulo, mas que seu desejo é concorrer ao Senado.

Em entrevista ao podcast O Assunto, ele afirmou que planejava ser o vice na chapa de Tabata, porém foi trocado pela deputada e que, depois disso, resolveu concorrer ao Executivo paulistano pelo PSDB. Antes de se juntar aos tucanos, o jornalista estava filiado ao PSB.

"Em nenhum momento eu traí a Tabata. Queria ser vice dela, e eu só fiquei sabendo pela imprensa que ela já estava negociando, começou a negociar [com o PSDB] com a possibilidade de eu desistir", disse.

Datena afirmou ainda que, após as publicações dessas notícias, conversou com Tabata e deixou claro que não pretendia se filiar ao PSDB.

"Eu não queria ser prefeito de São Paulo, o meu objetivo principal é ser senador. E ainda hoje o meu objetivo principal é ser senador, é o que sempre pensei. Queria começar como senador", disse Datena.

"Mas no caminho ela [Tabata] me trocou por minutos de TV, e eu não sou relógio. Ela trocou um ativo importante do partido dela", prosseguiu.

Tabata indicou em entrevista ao mesmo podcast, nesta segunda, que se sentiu traída por Datena e por parte do PSDB. Ao podcast Tabata disse que "aprendeu em Brasília que traições são comuns".

Questionado pela jornalista Natuza Nery se de fato vai concorrer à prefeitura após o seu histórico de desistências, Datena demonstrou certa irritação com o tema.

"Estou dizendo que vou. Eu iria, se houvesse apoio do partido. Eu sinto que há apoio de grande parte do partido. Essa é uma outra eleição, vou até para calar a boca dessas pessoas. Eu tenho uma missão de ajudar o povo", disse o tucano, que acumula quatro desistências de eleições anteriores.

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