GINÁSTICA

Flavinha Saraiva dá um espetáculo à parte

Por Demétrio Vecchioli | da Folhapress
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carisma e crescimento de nota
carisma e crescimento de nota

Na prova em que a brasileira Rebeca Andrade ficou em segundo lugar na ginástica artística, uma outra brasileira se destacou

Flávia Saraiva fechou a final em oitavo lugar. Ela começou muito bem a competição, nas paralelas e na trave, mas teve um escorregão no solo que a fez terminar com 54,032 pontos, em oitavo lugar. Sunisa Lee, dos EUA, ficou com o bronze, com 56,465.

Como foi 11ª colocada das eliminatórias, Flávia competiu no segundo grupo, das atletas que avançaram entre o sétimo e 12º lugar, que começou pelas paralelas. A brasileira teve uma de suas melhores apresentações no aparelho, seu ponto fraco. Repetiu a série das eliminatórias, melhorou a execução, e tirou 13,900.

Na trave, foi um show. Especialista na trave, mas com histórico de irregularidade em finais, Flavinha não só se manteve de pé como fez uma das melhores apresentações da vida, recebendo 14,266, uma melhora de mais de um ponto na comparação com as eliminatórias.

O bronze já era difícil, dada a ótima competição da italiana Alice D'Amato, quando Flavinha escorregou na sua apresentação de solo, que levantou o ginásio com palmas. Os árbitros foram rigorosos com o tombo depois do duplo carpado, e ela saiu com um 12,233.

No salto, Flávia não conseguiu a altura necessária e recebeu nota 13,633. No fim, terminou com pontuação pouco mais baixa do que das eliminatórias.

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