CONDENAÇÃO

STJ decidirá em março se Robinho cumprirá pena por estupro no Brasil

O STJ marcou para o dia 20 de março o julgamento do processo que vai decidir se Robinho vai cumprir no Brasil a condenação por estupro definida pela Justiça da Itália.

Por André Richter | 29/02/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Agência Brasil

Divulgação/Arquivo/Santos FC

Ex-jogador foi condenado a 9 anos de prisão na Itália
Ex-jogador foi condenado a 9 anos de prisão na Itália

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o dia 20 de março o julgamento do processo que vai decidir se o ex-jogador de futebol Robinho vai cumprir no Brasil a condenação por estupro definida pela Justiça da Itália. O caso será incluído na pauta de julgamentos da Corte Especial.

Robinho é alvo de um pedido de homologação de sentença estrangeira, requerido pelo governo da Itália, onde o ex-jogador foi condenado em três instâncias pelo envolvimento em um estupro coletivo, ocorrido dentro de uma boate de Milão, em 2013. A pena imputada foi de 9 anos de prisão.

Em novembro do ano passado,  a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao STJ parecer favorável ao cumprimento da pena no Brasil.

Na manifestação, o subprocurador Carlos Frederico Santos argumentou que todas as questões legais foram cumpridas e permitem que a sentença de Robinho seja cumprida no Brasil. Além disso, Santos afirmou que impedir o cumprimento da pena permitiria a impunidade do ex-jogador.

A Itália chegou a solicitar a extradição de Robinho. A Constituição brasileira, contudo, não prevê a possibilidade de extradição de cidadãos natos. Por esse motivo, o país europeu decidiu requerer a transferência da sentença do ex-jogador. Dessa forma, o STJ vai analisar se a condenação pode ser reconhecida e executada no Brasil.

A defesa de Robinho defendeu a tradução completa do processo italiano para garantir a ampla defesa do ex-jogador, mas o pedido foi rejeitado pelo tribunal.

1 COMENTÁRIOS

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  • luis roberto romero
    01/03/2024
    Ainda tá nessa... Todos já esqueceram, até a vítima, deixa ele ser feliz, então.