Atualmente - sob período de teste - a ferramenta está em desenvolvimento sem data de lançamento prevista. Os responsáveis ainda estão trabalhando em meios de prevenir que a nova ferramenta seja usada para a divulgação de notícias e informações falsas, bem como conteúdos prejudiciais ou com um objetivo ideológico.

Os desenvolvedores ainda contam com a ajuda de artistas visuais, cineastas e artistas gráficos que contribuem com sugestões, antes do lançamento oficial.

Segundo especulações, a ferramenta seria uma forma de competir com a Google que recentemente lançou a IA Gemini no mercado, que possui mais funções que o ChatGPT.

Quais os riscos?

A preocupação é evidente, já que com essa nova ferramenta, a propagação de difamação utilizando a imagem de pessoas, provavelmente aumentará. Com as Deeps Fakes se mostrando cada vez mais comuns, essa pode ser apenas uma ferramenta extra que será usada pelos criminosos. A imagem pessoal, social e familiar, será colocada à prova conforme criminosos forem se aperfeiçoando à nova tecnologia, sendo que a tendência é de que, quanto mais conteúdos forem produzidos, mais serão compartilhados.

Com o avanço da Inteligência Artificial, as pessoas acabam cada vez mais expostas e, consequentemente, se tornando alvos fáceis quando o assunto é  conteúdo falso. Qualquer imagem de rede social pode ser convertida em conteúdo pejorativo, mas saiba que o uso da sua  imagem sem permissão com fins ofensivos, é crime!

Existem punições? Saiba seus direitos!

A Constituição Federal, em seu art. 5°, inciso X, que discorre sobre o direito e as garantias fundamentais, assegura que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.”

Assim como a Constituição, o Código Civil através de seus artigos 11 e 20 també protegem pessoas, além dos danos morais e materiais que podem ser caracterizados. Na esfera criminal o Código Penal em seu artigo 218-C, discorre sobre o direito da personalidade e o direito de imagem nos casos de vídeos produzidos com cunho sexual, podendo o agente ser punido com prisão de até 5 (cinco) anos.

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