FUTEBOL

Corinthians revive pesadelo de ano do rebaixamento e junta cacos por reação

Além da pressão externa sobre a fase atual, o clube ainda está sem técnico

Por André Martins | 09/02/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Folhapress

Meu Timão

'Difícil ter cinco derrotas no Corinthians, nunca vamos nos acostumar', afirmou Thiago Kosloski
'Difícil ter cinco derrotas no Corinthians, nunca vamos nos acostumar', afirmou Thiago Kosloski

O Corinthians vem de cinco derrotas seguidas neste início de temporada, marca que não acontecia desde 2007, ano do rebaixamento para a Série B. O clube busca juntar forças internamente para escapar da crise e evitar uma nova tragédia.

A série negativa atual demorou 16 anos para se repetir. Em 2007, o time alvinegro paulista foi derrotado em sequência por Paraná, Botafogo (duas vezes), Palmeiras e Sport. Quatro dos duelos foram válidos pelo Brasileirão e um pela Sul-Americana.

O Corinthians acabou caindo da elite nacional naquele ano. Foi o primeiro e único rebaixamento da história centenária do clube do Parque São Jorge. Agora, o Alvinegro paulista se vê novamente vindo de cinco derrotas consecutivas e em situação de perigo. Os reveses, que vieram nos seis primeiros jogos da temporada de 2024, fazem o time ocupar a zona do rebaixamento do Paulistão.

O Corinthians se esforça para conter a crise, causada pelo cenário "inadmissível" e agravada por outros fatores. Além da pressão externa sobre a fase atual, o clube ainda está sem técnico enquanto acerta o pagamento da multa de Mano Menezes, mesmo tendo acertado com António Oliveira.

"Difícil ter cinco derrotas no Corinthians, nunca vamos nos acostumar. É inadmissível, não aceitamos. Esse é o sentimento do vestiário. Vamos dar a volta por cima e vai ter que ser contra a Portuguesa, no domingo. Vamos para o jogo encarando como decisão. Tem que ganhar de qualquer forma. É inegociável", afirmou Thiago Kosloski na coletiva, depois da derrota para o Santos.

O contexto faz com que o jogo contra a Portuguesa tenha status de decisão, ainda mais por ser em Itaquera. Se vencer, dá um passo modesto em direção à "luz no final do túnel". Um empate pouco ajuda. Em caso de mais um tropeço, o Corinthians repetirá as seis derrotas seguidas que não tem desde 2006.

"Acredito que com duas vitorias seguidas, conseguimos dar um pé na crise. Para ter uma sequência de confiança, enxergar a luz do túnel, só existe um caminho: ganhar o jogo", disse Kosloski.

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