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NEGOCIAÇÕES
Servidores programam paralisação hoje e um protesto na prefeitura à tarde
Sindicato organiza concentração de trabalhadores e tentará nova negociação
Por Bruno Freitas | 30/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação
Sinserm/divulgação
Conforme deliberado em 23 de março, os servidores públicos municipais de Bauru programaram para esta quinta-feira (30) uma paralisação das atividades em protesto contra os 6% de reajuste salarial propostos pelo governo de Suéllen Rosim (PSD). O Sindicato dos Servidores Municipais de Bauru e Região (Sinserm), que reivindica 12% de reposição, organiza uma concentração hoje, às 16h, em frente ao Palácio das Cerejeiras.
Segundo o diretor do Sinserm, Moisés Cristo, a categoria contabiliza perdas desde 2019, sendo que os ‘cofres’ da prefeitura nunca estiverem tão confortáveis em relação à folha de pagamento dos servidores. “A atual gestão municipal tem um caixa muito bom, longe do limite prudencial de 51% da Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje a prefeitura está nos 38% com a folha”, comenta.
Ainda de acordo com Moisés, a contraproposta de 12% feita pela entidade contempla os servidores ativos e os aposentados, além do Departamento de Água e Esgoto (DAE). Os trabalhadores da Emdurb não estão incluídos, porque se trata de uma empresa pública que, inclusive, condicionou o reajuste salarial de seus funcionários à aprovação de um pacote de medidas orçamentárias que visam o seu reequilíbrio financeiro, cujos resultados orçamentários têm sido sucessivamente deficitários.
“Entendemos que a prefeita precisa ser solidária e contribuir com pagamentos de dívidas da Emdurb. A paralisação e o protesto nas Cerejeiras, seguidos de assembleia, serão para mostrar o descontentamento dos servidores. Recebemos, até o momento (por volta das 8h desta quinta-feira) cerca de mil confirmações de participação (na paralisação)”, acrescenta o diretor do Sinserm.
PREFEITURA
A proposta da prefeitura, apresentada em reunião no Palácio das Cerejeiras em 15 de março, inclui 6% de reajuste aos vencimentos tanto dos servidores ativos quanto dos inativos. O mesmo índice será concedido ao vale-alimentação.
Nas tratativas com o sindicato, Suéllen e seu secretário de Finanças, Everton Basílio, foram claros no sentido de que a proposta atual é o limite do que o governo pode oferecer.
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