As chuvas que atingiram Campinas no começo da noite de quinta-feira, 19, foram a quinta pior da história já registrada pelo Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Durante um período de 24 horas, foram registrados 125,4 mm (milímetros), que causaram dezenas de ocorrências, como alagamentos, queda de pontes e árvores, entre outros.
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De acordo com o Cepagri, a pior tempestade da cidade aconteceu no dia 25 de maio de 2005, quando choveu 169,70 mm. Em 2 de janeiro de 1990 foram 132,20 mm, seguindo por 23 de março de 2005, quando choveu 127 mm e em quarto lugar ficou 25 de dezembro de 1997, com 126,50 mm.
Segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), Campinas teve o maior acumulado de chuva em 24 horas do Brasil.
A Defesa Civil, entre 16h19 e 23h30, atendeu 23 ocorrências de alagamentos em imóveis, 13 moradias em risco, 12 quedas de muros, dez quedas de árvore, dez erosões, três quedas de pontes, uma ponte em risco, cinco árvores e quatro muros em risco de queda, além de um deslizamento.
"A gente teve chuvas bem volumosas principalmente ao Sul da Dom Pedro e próximo ao Jardim das Bandeiras. Pontualmente foi bem pior que outros locais. Na região de Barão já foi bem menor o volume. De qualquer forma, foi muito volume de água na cidade toda e ainda com períodos de muita intensidade", afirmou o meteorologista do Cepagri, Bruno Kabke Bayne.
Por conta disso, o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), decretou situação de emergência. A ação permite a cidade realize obras emergenciais sem a necessidade de realizar licitações.
