Eleito para comandar São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) abriu sua campanha eleitoral em São José dos Campos e esteve na RMVale em diversos momentos. Entre as propostas para a região, ele citou a geração de empregos por meio da reindustrialização, dos setores aeroespacial e de tecnologia e da economia criativa.
Tarcísio foi o primeiro candidato ao governo paulista a participar da sabatina do ‘São Paulo em Debate’, projeto de OVALE em parceria com a ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José dos Campos e a Band Vale.
Ele também concedeu entrevistas a OVALE e participou de diversos encontros e eventos de campanha na região.
Entre as propostas para a RMVale, Tarcísio citou a geração de empregos por meio da reindustrialização, dos setores aeroespacial e de tecnologia e da economia criativa.
“A região é muito forte em inovação, tecnologia. São José é referência, terra da Embraer e do ITA, polo tecnológico, a cidade inteligente, com certeza é um grande exemplo. E temos que tirar as boas lições daqui e levá-las para outras regiões do estado. E fazer também com que empresas voltem aqui para o Vale”, afirmou.
Sobre atrair novas empresas, o então candidato avaliou que as “cadeias globais de produção vão se reespecializar, se redividir, e isso abre um campo interessante para que possamos trazer negócios para o Brasil e em especial para o estado de São Paulo e o Vale”.
“Temos que criar as condições para trazer as indústrias para cá. Os setores automobilístico e aeroespacial agregam outros negócios, porque junto a essas indústrias veem uma série de empresas satélites. Temos que olhar também o pequeno empreendedor. Temos uma população com uma veia empreendedora muito grande e se ela for trabalhada do ponto de vista do crédito e do treinamento vamos ver vários negócios florescendo de naturezas diferentes.”
SEGURANÇA
Tarcísio também disse que investirá em geração de emprego e assistência social, que têm reflexo na segurança pública, além de projetos próprios da área de segurança. A meta é tirar a região da liderança do ranking paulista da violência, posição ocupada desde 2010.
“Precisamos atuar no sistema de monitoramento e aumento de efetivo, que virá a partir do momento que a gente consiga equacionar os problemas de carreira, daí conseguiremos contratar mais gente e colocar mais efetivo nas ruas.”
E completou: “O fortalecimento dos Consegs é fundamental e em vários municípios funciona bem a integração entre guarda civil metropolitana e a Polícia Militar. Fortalecer essa estrutura dos Consegs e das guardas. E trabalhar mais com policiamento comunitário, que tem relação direta com efetivo e melhora a ostensividade no patrulhamento e a sensação de pertencimento do policial na comunidade. Então, fortalecer os Consegs, trabalhar com polícia comunitária, investir em sistemas de monitoramento e aumentar o efetivo são as ações que vão fazer os índices de violência cair”.
SAÚDE
Para ampliar a rede de atendimento em saúde, Tarcísio defendeu apoio financeiro do Estado na rede de hospitais filantrópicos e também nas comunidades terapêuticas para atender dependentes químicos na região.
Em visita ao Hospital Frei Galvão em Guaratinguetá, ele disse que a unidade opera “muito abaixo da capacidade” e que precisa de apoio do Estado para atender mais pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde), assim como outros hospitais e unidades filantrópicas na área da saúde na RMVale.
“A estrutura do hospital é muito boa. Por questão financeira, é um hospital asfixiado e está operando muito abaixo da capacidade. Vamos trabalhar para recuperar a rede de filantropia do estado, como as santas casas aqui da região”, disse ele a OVALE.
“E atuar junto ao governo federal para redução de taxas, parcelamento e até perdão de dívidas. Aumentar eficácia na atenção primária vai sobrar recursos para aplicar na filantropia. O Hospital Frei Galvão tem muita possibilidade de ampliação e pode atender muito mais gente, com grande referência nessa região.”
Na Fazenda da Esperança, Tarcísio disse da necessidade de “ampliar a rede de comunidades terapêuticas e aumentar a estrutura do Cras-AD [Centro de Referência de Assistência Social - Álcool e Drogas] para ampliar a porta de entrada e mandar para as comunidades”.
“A gente precisa ampliar esse suporte para que a gente consiga atender mais pessoas. Quando a gente vem para cá e vê como funciona, o índice de recuperação é muito grande. Envolve a recuperação da pessoa como ser humano, da fé, espiritualidade, valores e autoconfiança. Vai além do tratamento de saúde. A fazenda tem um grande modelo e vamos multiplicar pelo Estado.”