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Emoção e superação marcam Festival Regional de Tênis no Bolão

Por Redação | Prefeitura de Jundiaí
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMJ
Festival chega à 24ª edição
Festival chega à 24ª edição

Quarenta e sete atletas participantes de três instituições — PEAMA (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas), de Jundiaí, PEPT, de Itupeva, e Espaço Avançar, de Indaiatuba — participaram da 24ª edição do FRETE (Festival Regional de Tênis), realizada nesta quinta-feira (11), no CECE Dr. Nicolino de Lucca, o Bolão.

O evento, promovido pela Prefeitura de Jundiaí, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), tem como principal objetivo estimular a inclusão e ampliar a prática esportiva para pessoas com deficiência. “Nós reafirmamos o compromisso de Jundiaí com a inclusão por meio do esporte. Ver a alegria e a superação de cada participante é a prova de que o esporte transforma vidas, promove a autonomia e fortalece vínculos. Nosso objetivo é seguir ampliando oportunidades como essa, para que cada vez mais pessoas com deficiência tenham acesso à prática esportiva e a experiências tão enriquecedoras como a de hoje”, afirmou Rita Orsi, secretária da SMEL. 

A coordenadora do PEPT de Itupeva, Jane Bergantini, ressaltou que o aprendizado vai além do esporte. “É uma experiência que gera ansiedade e expectativa positiva. Muitos alunos perderam o sono de tão ansiosos para vir. Participar de um festival como esse ajuda a desenvolver habilidades, controlar o nervosismo e manter a calma, que são valiosos para toda a vida”, explicou.

O festival foi dividido em três categorias:

Quadra laranja – disputas com bola próxima ao peso e velocidade do tênis convencional.
Quadra vermelha – espaço reduzido e bola maior e mais lenta;
Habilidade 1 – voltada para iniciantes que ainda não conseguem disputar em formato de competição;

Histórias de superação

Entre os participantes estava Cláudio Oliveira, do PEAMA, que estreou no festival. Para ele, a vitória foi apenas um detalhe diante da experiência. “Foi incrível. Jogar no festival é diferente do treino, exige mais concentração. Agora é seguir treinando para, nas próximas edições, poder subir de categoria”, contou o iniciante da modalidade. Braian Rodrigo, de 13 anos, foi ao Bolão acompanhado da avó, Soraia Pedro. “Quando ele começou, não sabia nem segurar a raquete. Um ano depois, já vemos uma evolução enorme, não só no esporte, mas no comportamento. Posso afirmar que ele melhorou 100%”, disse emocionada.

Braian contou com a torcida da avó, Soraia

Esporte que transforma vidas

O técnico Alexandre Ferreira, do Espaço Avançar, de Indaiatuba destacou o impacto do festival para alunos e familiares. “É uma experiência transformadora. Para a família, é a chance de enxergar a capacidade e o potencial dos filhos. Além dos benefícios sociais, o esporte traz saúde, bem-estar e inclusão. Sempre digo que não existem dois mundos: existe um só, e o esporte mostra isso”.

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