POLÍTICA

Pela Ordem

Por Redação |
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Samuel Silva/JJ
Vereadores não estavam no plenário para participar de votação
Vereadores não estavam no plenário para participar de votação

Participação ‘parlamentar’ é cobrada por vereador
A discussão mais acalorada da sessão desta terça-feira (15) na Câmara de Jundiaí se deu durante a votação da Moção nº 40/2025, de repúdio à decisão do Conselho Universitário da Unicamp, que cria cotas para pessoas trans, travestis e não-binárias em seu vestibular. Não bastasse o tema, que sempre gera discussão, o vereador Romildo Antônio (PSDB) fez questão de cobrar a participação ‘parlamentar’, já que apenas 11 vereadores, dos 17 presentes na sessão, deram seu voto. A moção foi aprovada por seis votos a cinco, sendo que votaram contra Dika Xique Xique, Carla Basilio, Henrique do Cardume (PSOL), Mariana Janeiro e Romildo Antonio, e a favor João Victor, Leandro Basson, Madson Henrique, Rodrigo Albino, Tiago da El Elion e Daniel Lemos, que estava presidindo a sessão e deu o voto de desempate. Romildo aproveitou para cobrar: “Não é sobre perder ou ganhar, é sobre participar. Os vereadores estão aqui e têm que votar”.


Parlamentar quer escola-cívico militar em Jundiaí
O vereador Rodrigo Albino (PL), em parceria com o professor Nélio Reis, está liderando esforços junto ao Governo do Estado de São Paulo para que a Escola Estadual João Batista Curado seja incluída no Programa de Escolas Cívico-Militares. O pedido foi formalizado por meio de ofício encaminhado ao deputado estadual Tenente Coimbra, que é um dos principais defensores do modelo no estado. No documento, o vereador destaca a importância da escola para a comunidade local e argumenta que a implantação do modelo cívico-militar poderá contribuir para o aprimoramento da disciplina, dos índices educacionais e da formação dos estudantes.


Motta rejeita decidir sozinho 
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta terça-feira (15) que não decidirá sozinho sobre o projeto de lei da anistia a presos pelo 8 de janeiro de 2023 e indicou que deve levar a proposta para discussão no colégio de líderes. O grupo reúne os líderes de todas as bancadas partidárias da Casa, além de governo, oposição, minoria e maioria. Esta é a primeira fala de Motta sobre tema, após intensa pressão de bolsonaristas, que protocolaram requerimento de urgência do projeto na segunda-feira (14). Com a declaração, o presidente da Casa divide a responsabilidade com os líderes de pautar ou não o projeto que tem apoio de bolsonaristas e a resistência do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Executivo.


Planalto cobra deputados da base que assinaram urgência
Com um mapa de indicações políticas em mãos, integrantes do governo Lula (PT) estão fazendo cobranças a integrantes da base aliada no Congresso que assinaram o pedido de urgência do projeto de lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro.  A ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffmann, já tem um levantamento de todas as indicações de cargos federais feitas por políticos da base aliada e seu plano já era se debruçar sobre isso nos próximos dias. Mas a adesão de aliados à proposta de anistia precipitou essa abordagem.

Bolsonaro segue estável 
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital DF Star, em Brasília, nesta terça-feira (15), com quadro estável, sem previsão de alta e com a recomendação de não receber visitas. Em nota, o hospital afirmou que Bolsonaro está em acompanhamento do pós-operatório e fará fisioterapias.

"É inacreditável que alguém defenda congelar o salário mínimo por seis anos". Da ministra Gleisi Hoffmann sobre a proposta foi feita por Armínio Fraga na Brazil Conference.

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