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Garoto foge de casa e deixa pais desesperados em Jundiaí

Por Fábio Estevam | Polícia
| Tempo de leitura: 2 min
O garoto está desaparecido deste a noite de terça-feira e os pais estão preocupados
O garoto está desaparecido deste a noite de terça-feira e os pais estão preocupados

Um adolescente de 13 anos, que segundo o pai, está se rebelando por não conseguir que os pais comprem para ele roupas de marca e telefone celulares de última geração, desapareceu de casa, na Vila Nambi, em Jundiaí, na noite desta terça-feira (18). O pai é eletricista estava trabalhando, quando o seu filho Rafael Soares Fernandes sumiu, depois de quebrar uma porta dentro de casa e bater no irmão mais novo.

O pai, Rodrigo Ferreira Fernandes, contou ao Jornal de Jundiaí, que estava trabalhando, quando sua esposa o chamou. "Ele estuda na esquina de casa e, ao final das aulas, foi embora. Em casa, ele então arrumou encrenca com a mãe dele e começou a dar socos na porta, conseguindo arrancar a porta de um cômodo, que é daquelas sanfonadas. E ainda bateu no irmão dele mais novo", disse Rodrigo. "Nessa hora eu estava no Jardim Tamoio, fazendo um servido de instalação de um portão, e precisei ir até em casa. Lá eu disse ao meu filho onde eu estava, e exigi que ele fosse para lá. Depois de resmungar, ele foi e ficou comigo das 17h30 até as 19h30 e quis ir embora. Eu disse: 'não, você só vai embora a hora que eu for'".

Ocorre que o garoto aproveitou de distração do pai, enquanto ele guardava as ferramentas de trabalho, para ir embora sozinho. "Quando eu cheguei em casa minha esposa disse que ele não tinha ido embora. Soubemos que ele encontrou com dois colegas no meio do caminho, aos quais disse que estava indo embora para São Paulo".

Rodrigo então pediu ajuda a um amigo e de carro eles saíram à procura do garoto, rodando pelos terminais de ônibus e estação de trem, além de bairros próximos e Centro. "Como não encontrei meu filho, imagino que deve estar sendo escondido na casa de algum 'sem noção' ou está para a rua", lamentou o pai.

"Ele está em uma fase que fica pressionando a mãe dele, porque que quer cinto de marca, chinelo e roupas de marca... Nós estamos nos esforçando para fazer a formatura dele, e ele disse que não quer nem fazer isso, que com esse dinheiro ele quer coisas de marca. Eu disse: 'meu filho, tenha a santa paciência, as coisas não são assim não, nem eu tenho isso aí'. Desse jeito que ele está fazendo não terá nada", comentou o pai.

Rodrigo ainda completou: "Ele está querendo ir pra rua, vender bala ou sei lá o que se passa, as fazendo a mãe dele ficar nervosa e chorando", comentou, entristecido.

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