O homem preso por estupro contra a própria filha, ocorrido na última terça-feira (21), em Campo Limpo Paulista, passou por audiência de custódia e teve o flagrante convertido em prisão preventiva. Desta forma, ele foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP), de Jundiaí, onde vai aguardar novo pronunciamento da Justiça.

Pesou contra ele, na decisão do juiz da audiência, o fato de já ser criminoso de carreira, com várias condenações por assaltos, furtos e inclusive ter sido preso por estupro uma vez. Segundo apurou a reportagem, ele passou boa parte da vida preso, mas, sempre que saía, abusava da filha que recentemente completou 18 anos - inclusive ele saiu pela última vez há três meses e, de acordo com o depoimento dela, o pai a estuprou algumas vezes neste período.

RELEMBRE O CASO

Um homem de 45 anos foi preso em flagrante, por guardas municipais, nesta terça-feira (21), em Campo Limpo Paulista, por estupro contra a própria filha, de 18 anos. O suspeito é criminoso de carreira, com prisão por estupro em 1998 e diversas passagens por crimes como assaltos e furtos. Inclusive, segundo apurou a reportagem do Jornal de Jundiaí, os estupros ocorrem já há muitos anos e a filha somente tinha paz na vida, quando o pai estava preso.

A vítima procurou a Polícia Civil, contando que é estuprada pelo pai há muitos anos, e que sempre foi ameaçada para que não contasse a ninguém. Recentemente, há cerca de três meses, o pai, que estava preso, saiu da cadeia e voltou a violentá-la sexualmente e, para o alívio da vítima, o primo começou a desconfiar. Apesar de ela não poder falar nada para ele, pois estava sob ameaça, ela contou com a iniciativa do rapaz, que agiu ao contar para a mãe - tia da vítima, com quem ela mora desde que nasceu, já que a mãe morreu logo após o parto. A tia, apesar de relutante em acreditar, também acabou desconfiando e, nesta terça-feira, teve certeza do que estava acontecendo.

A Guarda Municipal foi acionada pela Polícia Civil, para encaminhar a vítima - que estava na delegacia para denunciar o próprio pai -, a um hospital de Jundiaí, para realizar exames de conjunção carnal.. Segundo apurou o JJ, o resultado do exame apontou lesão, mas não sacramentou como estupro. Este resultado, porém, somado aos depoimentos da vítima e do primo (e posteriormente da tia dela), e a extensa ficha criminal do suspeito, levaram o delegado a pedir para que os guardas o buscassem, para prendê-lo.