OPINIÃO

Decida ser feliz, aceite-se


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Querido leitor, hoje eu quero abordar um tema que, muitos precisam analisar, fazer uma reflexão: aceitar-se.

Quando eu falo em aceitar-se, eu  me refiro não apenas à parte física, mas também à forma de pensar, desejos, planos, espiritualidade, opções, enfim, a tudo aquilo que você é e escolheu para si.

Vivemos em um país no qual o mundo faz parte dele. Em nosso país, há inúmeras nacionalidades, inúmeras raças e inúmeros povos. Somos um povo no qual a mistura de raças está em nosso sangue e isso é maravilhoso, pois faz parte da nossa rica cultura.

Mas, embora sejamos o resultado de várias raças, temos apenas uma personalidade e esta vem carregada de preferências, gostos pessoais, pensamentos e, muitas ou algumas vezes, recebemos críticas com respeito ao nosso corpo, às  nossas escolhas, às nossas preferências, à nossa aparência ou raça, à nossa doutrina espiritual .

Caro leitor, é importante ter em mente que ninguém pode fazer você se sentir infeliz, a menos que você permita, ou seja, você precisa ter a convicção de que é você quem manda na sua vida, portanto, aceite- se como você é, independente das críticas.

Vivemos cercados de pessoas que acreditam nas suas verdades e acham que as suas decisões são as corretas, as suas crenças são corretas, as suas escolhas pessoais e profissionais são corretas.

Parto normal é melhor do que cesária, cesária é melhor do que parto normal, faculdade pública ou particular? Casar ou não casar? Ter filhos ou não tê -los? Fazer uma tatuagem ou não?

Enfim, passamos a nossa vida fazendo decisões e, muitas delas, são tomadas com base no que as outras pessoas querem, por medo de sermos julgados(as).

É preciso que tenhamos as rédeas da nossa vida, nos tornarmos protagonistas da nossa história, da nossa vida. Aceite-se como você é, aceite o seu físico, a sua aparência, o seu modo de ser e pensar.

Aceite as suas decisões, aceite as suas escolhas, as suas decisões. Aceite as suas origens, as suas raízes, o seu modo de ver o mundo.

Quando você se aceita, os julgamentos são irrelevantes.

Micéia Lima Izidoro é professora (miceialimaizidoro@gmail.com)

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