O casal que invadiu o prédio do Banco do Brasil, nesta semana, no Centro de Jundiaí - onde no passado funcionou uma agência bancária -, e foi preso por guardas municipais, suspeito de furtar 5 kg de fios, teve o flagrante convertido em prisões preventivas durante audiência de custódia e permanecerão reclusos.
No caso do homem, além do flagrante, pesava contra ele um mandado de prisão por furto cometido no ano passado. Já no caso da mulher, pesou o histórico com 16 apontamentos criminais em sua ficha.
Ainda de acordo com documento oficial da Justiça, ambos sequer souberam informar um endereço fixo.
Em um trecho da decisão, o juiz diz: "A conduta em tese a eles imputada é grave e de significativa repercussão a por em sobressalto e gerando intranquilidade na comunidade ordeira da cidade, a caracterizar o perigo para a ordem pública. Nos dias atuais, em que se acentua cada vez mais o recrudescimento da violência, a sociedade clama por justiça, exigindo que se ponha fim à impunidade. Exatamente por isso o Juiz Criminal, que participa das aflições e dos anseios da coletividade, não pode deixar de, no exercício de sua atividade, dar uma resposta tomando providências enérgicas e absolutamente necessárias para impedir que essa onda de criminalidade atinja limites insuportáveis. Ademais, há prova da existência de crime, caracterizada pela descrição constante do boletim de ocorrência e auto de exibição e apreensão, bem como há indícios de que os autuados possivelmente têm responsabilidade pelo fato delituoso, consoante depoimentos das testemunhas até então ouvidas e próprias confissões. Observo, assim, que a manutenção das prisões se impõe para a tutela da ordem pública".
Desta fora, ele foi enviado para o Centro de Detenção Provisória (CDP), e ela para a Cadeia Pública Feminina de Itupeva.
RELEMBRE O CASO
Mulher com 16 passagens e ladrão procurado são presos no Centro