“O meu primeiro livro, ‘Cemitério de Orquídeas’, foi escrito na época da adolescência e foi lapidado pelo ‘Tiago’ de 20 anos, que buscou reencontrar esse 'Tiago' da adolescência. O livro é um grito de um adolescente que precisava ser ouvido, esse livro vem disso, das reflexões que aquele adolescente tinha. Os adolescentes se sentem representados, criam na imaginação os personagens, quando faço oficinas literárias em escolas, o livro foi trabalhado para que eles tivessem contato de representatividade. No caso de ‘Santana’, representa outro público, a Santana - personagem - ela não sabe escrever, precisa que sua voz seja ouvida como mulher e nordestina. Então as reflexões que ela traz como mãe, são baseadas em como ela pode inspirar outras pessoas, através da história o público pode entender como é possível lidar com diferenças”, aponta ele em entrevista.

O terceiro livro de Tiago terá o nome de “Labirinto da Loucura” e continuará com a saga de representatividade do autor, com a história de uma protagonista adotada que descobre que seu passado não era como imaginava.

“O que eu escrevo não é só pra mim, outra pessoa pode se inspirar ou se sentir representado, sempre há um tipo de troca”, relata o escritor.