RENDA

Renda está menos desigual, diz IBGE

Resultado da pesquisa levou em consideração ampliação do Auxílio Brasil e mais geração de vagas de trabalho

Por Agências | 12/05/2023 | Tempo de leitura: 1 min
Folhapress

Com a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600 e a geração de vagas de trabalho, a desigualdade de renda entre ricos e pobres caiu em 2022 para o menor nível de uma série histórica iniciada em 2012, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O abismo entre os extremos da população é medido pelo índice de Gini, que varia de zero (igualdade máxima) a um (desigualdade máxima). Em 2022, o Gini do rendimento domiciliar per capita (por pessoa) recuou a 0,518, o menor nível da série com 11 anos, após subir a 0,544 em 2021.

Apesar da queda no ano passado, o índice ainda segue em um nível elevado se comparado ao de outros países, segundo o IBGE. O rendimento domiciliar per capita da metade da população mais pobre subiu 18% no ano passado, para R$ 537 por mês. Enquanto isso, o ganho médio dos brasileiros 1% mais ricos foi de R$ 17.447.

O valor no topo da distribuição ficou 0,3% abaixo do registrado em 2021 (R$ 17.494). Mesmo com o leve recuo, os brasileiros 1% mais ricos (R$ 17.447) ganharam o equivalente a 32,5 vezes a renda da metade da população mais pobre (R$ 537).

“A queda brusca dessa razão para o menor patamar da série histórica reflete um pouco tudo que observamos. Muitas pessoas voltaram para o mercado de trabalho, os muito pobres estão recebendo um auxílio que se compara ao auxílio emergencial em valor, e o 1% mais rico teve uma pequena redução no rendimento”, afirmou Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE.

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