DISCUSSÃO

Não é o horário e sim projetos que trarão a população, diz Marco

Por Pedro Baccelli | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Divulgação/Câmara Municipal de Franca
Vereador Marco Garcia durante sessão da Câmara Municipal de Franca
Vereador Marco Garcia durante sessão da Câmara Municipal de Franca

Sessões ordinárias da Câmara Municipal de Franca começando mais tarde? Calma, não é um projeto – pelo menos, não por enquanto. Ainda assim, o tema virou pauta de discussão entre munícipe e vereador nesta terça-feira, 24.

O encontro semanal do Legislativo francano acontece às terças-feiras. Pela manhã, a partir das 9h, são realizados o expediente, a leitura de documentos e o uso da Tribuna. Já à tarde, a partir das 14h, ocorrem as discussões e votações das matérias da ordem do dia.

O tema surgiu durante a Tribuna Livre, espaço em que os cidadãos podem se inscrever para falar sobre assuntos importantes para a cidade. O ativista Leontter Reche iniciou dizendo que tinha uma “observação” a fazer, que também seria uma “provocação aos parlamentares” da Casa.

“As sessões ordinárias dessa casa deveriam acontecer em um horário mais acessível à população, já que os CLTs não conseguem ter acesso a essas sessões porque estão trabalhando”, disse ele. O termo “CLTs” usado pelo munícipe se refere aos trabalhadores do regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

Ainda em tom de ironia, Leontter completou: “é importante pensar a participação política, caso esta casa queira que exista essa participação por parte da população”.

O vereador Marco Garcia (PP) relembrou que, no passado, o expediente começava às 14h e a ordem do dia às 17h. “Quando a sessão terminava mais cedo, era por volta das 21h ou 22h, algumas vezes se estendia um pouco mais: 23h ou 23h30. Sabe qual era o número da participação popular? O mesmo desse”, disse o parlamentar, apontando para o público presente na plateia.

Garcia destacou a importância dos projetos para atrair a população à Casa de Leis e citou o público presente em audiências como exemplo. “Não é o horário que vai trazer a pessoa para essa casa, é o interesse que ela tem na matéria. Não tinha público. Fazemos audiências públicas de assuntos muitas vezes relevantes, quantas pessoas participam? Pouquíssimas. Não é o horário que fará com que essas pessoas venham à nossa casa”, finalizou.

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Comentários

2 Comentários

  • Djamba Vencida 25/06/2025
    Em pleno 2025 ter Marco Garcia como vereador é um atraso sem tamanho....
  • Darsio 25/06/2025
    Na verdade o legislativo no país é uma vergonha, ou seja, nos custa muito caro e sem nada de bom a nos dar de volta. Vejamos o Congresso federal que, sequestrou o orçamento do executivo e, entre salários e privilégios de dar inveja aos maiores marajás do mundo, nos custa mais de 15 bilhões de reais por ano. isso mesmo cidadão!! Você trabalha o equivalente a quatro meses para sustentar esse bando de VAGABUNDOS. Agora, os mesmos deputados que exigem cortes dos gastos sociais do Governo e que se recusam a aprovar a lei que isenta do imposto de renda quem ganha até 5 mil reais, agora buscam aumentar 38 vagas e com um custo anual de 46 milhões de reais. ENQUANTO FICAMOS NESSA POLARIZAÇÃO, ESSES MALDITOS VAGABUNDOS VÃO ASSALTANDO OS NOSSOS BOLSOS. ALIÁS, COMEÇANDO A LIÇÃO DE CASA, PERGUNTO PARA QUAL UTILIDADE SERVEM OS VEREADORES? O DINHEIRO GASTO COM OS SEUS SALÁRIOS E MORDOMIAS PODERIA SER MELHOR APLICADO NA SAÚDE QUE, COMO VEMOS ESTÁ COMPLETAMENTE ABANDONADA.