
Quase um mês após a exumação dos restos mortais de Nathalia Garnica, em 6 de maio, um laudo toxicológico confirmou que ela foi envenenada com “chumbinho” — a mesma substância que causou a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, mulher do médico Luiz Antônio Garnica.
Nathalia morreu em fevereiro deste ano, um mês antes da cunhada, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto. A coincidência das mortes aumenta as suspeitas sobre Elizabete Arrabaça, de 68 anos, mãe de Nathalia e sogra de Larissa. Ela já está presa, investigada pela morte da nora, e agora a Polícia Civil vai apurar se também teve envolvimento na morte da própria filha.
Luiz Antônio Garnica, marido de Larissa e irmão de Nathalia, também está preso, acusado de envolvimento na morte da mulher. Até o momento, ele não é investigado oficialmente pela morte da irmã. As defesas de Elizabete e do médico negam qualquer participação nos crimes.
A defesa de Elizabete tenta obter prisão domiciliar alegando problemas de saúde, mas quatro pedidos de habeas corpus já foram negados.
O advogado Bruno Corrêa informou que apresentará novo pedido, tentando comprovar que a cliente necessita de cuidados médicos fora do presídio. O prontuário de Elizabete, no entanto, não aponta doenças graves, conforme informou a penitenciária.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.