Um clima de insegurança tem tomado conta da escola estadual Professora Adelina Pasquino Cassis, no Jardim do Eden, em Franca. Desde a semana passada, confrontos entre alunos da própria instituição e também da escola estadual “Professora Suely Machado da Silva”, localizada no bairro Brasilândia, têm gerado preocupação entre estudantes, pais e professores.
De acordo com relatos de testemunhas, os confrontos ocorrem principalmente nas saídas do turno noturno e envolvem um grande número de alunos. "Olha, está acontecendo uma pancadaria nas saídas da escola. Está uma coisa assustadora", contou um morador que presenciou a cena. Segundo ele, até facas estariam sendo levadas para o local.
"Meu filho estuda nesse período e eu fico muito preocupada. Ele conta que tem medo de sair da escola, porque ninguém sabe o que pode acontecer", afirmou uma mãe de aluno que preferiu não se identificar.
A Diretoria de Ensino de Franca informou através de uma nota oficial que não há registros de intercorrências dentro das unidades citadas. Diante do relato de brigas fora do ambiente escolar, a unidade registrou um boletim de ocorrência e solicitou o reforço da Ronda Escolar no período noturno. Os responsáveis pelos estudantes também foram acionados.
A Diretoria complementou ainda que a equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva), juntamente com uma profissional do Programa Psicólogos nas Escolas, reforçou as atividades de cultura de paz na unidade, visando fortalecer a boa convivência entre os alunos. “A gestão da unidade permanece à disposição da comunidade escolar para mais esclarecimentos”, finaliza a nota.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.
Comentários
2 Comentários
-
Darsio 06/04/2025Outra situação criada pela Secretaria da Educação e, que muito provavelmente gera violência, se trata do fechamento do período noturno e até mesmo da redução das escolas de ensino regular, obrigando adolescentes a estudarem muito longe de suas casas. Ocorre que, as tais autoridades da educação imaginam que somos uma Finlândia, com pais participativos na escolaridade de seus filhos e com renda satisfatória para que os mesmos não precisem trabalhar. Esquecem que somos um país campeão em desigualdade de renda e, que pela incompetência da nossa classe política e insensibilidade das elites econômicas, a realidade acaba por obrigar muitos adolescentes em ingressar no trabalho e, portanto, não podendo frequentar uma escola o dia todo e, em muitos casos estudar durante o dia. Além do mais, há espaço mais do que suficiente para a Secretaria reduzir sensivelmente o número de alunos por sala, mas ao contrário disso, o Governador Tarcísio prefere superlotar salas de aula, ao passo que fecha aquelas com menos alunos. Professores com uma carga gigantesca de salas e de alunos e, na maior cara de pau o governador e aqueles que vivem a se deliciar em suas genitálias, ainda exigem resultados e uma convivência de total pacificidade entre os alunos. No que você prefere acreditar, cidadão? Nos números fantasiosos do governo, ou na realidade, como a que está sendo noticiada no GCN? -
Darsio 06/04/2025Blá, blá, blá... Assim são as notas emitidas pela Diretoria e Secretaria da educação. Falam nada com nada! A verdade é que estamos diante da pior gestão da história da educação paulista e, os números do SAEB e as constantes brigas nas escolas comprovam isso. A indisciplina e o descompromisso tomam conta da maioria dos alunos e, o governo Tarcísio infesta as salas de aula com aplicativos e mais aplicativos, de tal ordem que alunos e professores são tidos como robôs. Tudo bem que, os parceiros do Secretário da educação devem estar faturando milhões de reais com a venda desses aplicativos, mas não se observa qualquer resultado significativo em termos de aprendizagem e de convivência. Poder-se-ia dizer que as escolas de tempo integral a realidade é diferente, o que não é verdade, pois na escala de 0 a 10, as notas do SAEB são baixas e, ainda possuem muito menos alunos e, muito mais investimentos. E há fortíssimas suspeitas de que muitas dessas escolas selecionam os seus alunos, de tal ordem que os problemas de indisciplina são encaminhados para as escolas de ensino regular. OU SEJA! A EDUCAÇÃO PAULISTA É UM CAOS!!!!