
A Polícia Civil de Bauru deteve, nesta terça-feira (25), um comerciante suspeito de receptação de joias furtadas e roubadas, além de falsificação de camisetas e tráfico de drogas. A defesa do lojista, que conseguiu relaxar a prisão, contesta a informação.
O homem foi localizado por meio das investigações relativas a um ladrão de 28 anos, identificado após agredir e roubar uma idosa de 78 anos no último dia 18 de fevereiro, no Jardim Bela Vista. Na ocasião, a vítima foi derrubada com violência pela dupla e bateu a cabeça. O outro participante do crime está foragido, fora de Bauru. A aposentada sofreu um ferimento grave e está internada desde então na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base (HB) de Bauru.
Segundo o delegado Marcelo Goes, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o indivíduo preso pelo roubo indicou o receptador das joias, informando que vendeu o colar e os brincos para ele por R$ 465. No estabelecimento comercial, na região central, e na casa dele, no Jardim Bela Vista, não foram encontrados os pertences da aposentada, mas foram apreendidos outros colares, anéis e brincos adquiridos pelo investigado, todos de origem duvidosa, de acordo com o delegado. Também foram confiscadas porções de maconha e haxixe.
Ainda segundo Marcelo Goes, com o comerciante foram apreendidas aproximadamente 400 camisetas, tanto expostas à venda quanto armazenadas em um depósito, a maior parte alusiva a marcas originais de times de futebol.
Procurado pela reportagem, os advogados Leandro Pistelli e Lucas Martins que fazem a defesa do comerciante, afirmam que sua prisão não teve qualquer relação com compra de joias roubadas.
De acordo come eles, foi cumprindo mandado de busca no local e nada de ilícito relacionado a esse fato foi encontrado. “A prisão ocorrida foi lavrada por suposta prática de tráfico de drogas, contudo, a prisão foi relaxada na data de hoje e foi ele colocado imediatamente em liberdade”, reiteram por nota.
Pontuam os advogados que seu cliente possui autorização judicial (salvo conduto) concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que autoriza o plantio de maconha”, consta de nota enviada à reportagem.
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