DESLIGADOS

Novos indiciados não atuam mais na Apae, informa entidade

Por | da Redação
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As quatro pessoas recentemente indiciadas por desvios financeiros da Apae Bauru não atuam mais na entidade, segundo nota enviada pela assessoria de imprensa da associação. De acordo com o texto, três já não fazem parte do quadro de funcionários da instituição.

“Atualmente, apenas uma pessoa continua como funcionária, mas encontra-se afastada por licença médica, condição que, conforme a legislação vigente, impede o desligamento até o seu retorno”, consta da nota.

Conforme o JCNET divulgou, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ajuizou a primeira ação no caso envolvendo desvios da Apae de Bauru, denunciando 13 pessoas por crimes de organização criminosa e peculato. Do total, nove estão presos e o envolvimento destes quatro só chegou ao conhecimento público nesta quinta-feira (19), quando a Justiça acatou a denúncia. Todos responderão como réus.

Os quatro novos são Gisele Aparecida de Camargo Tavares, ex-presidente da Apae; Izabel Cristina dos Santos Albuquerque, que atuou como coordenadora de desenvolvimento institucional; Gabriel Gomes da Rocha Rodrigues, considerado filho adotivo de Claudia e Fernando Sheridan Rocha Moreira, primo de Claudia. A pessoa que está afastada por licença médica não foi apontada pela entidade.

Estão presos Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da Apae; Letícia da Rocha Prado Lobo, filha de Claudia; Ellen Siuza Rocha Lobo e Diamantino Passos Campagnucci Júnior, irmã e cunhado da então secretária executiva; Pérsio de Jesus Prado Júnior, ex-marido dela e pai de Letícia; Renato Golino: ex-coordenador financeiro da Apae; Maria Lúcia Miranda, a atual coordenadora financeira administrativa; Renato Tadeu de Campos, policial militar aposentado que prestava serviços de segurança e Felipe Figueiredo Simões, empresário.

As investigações tiveram início a partir de provas compartilhadas na apuração do homicídio que vitimou a então secretária executiva da Apae, Claudia Lobo, também apontada como envolvida nos desvios. Segundo a Polícia Civil e o MP, o ex-presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho, é autor do assassinato.

A partir das apurações, a Polícia Civil, por meio do Setor Especializado no Combate ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold), vinculado à 1.ª DIG de Bauru, passou a aprofundar as investigações, que revelaram uma organização criminosa infiltrada na Apae com a finalidade de desviar recursos, em sua maioria públicos, daquela instituição.

Até o momento, nove pessoas estão presas preventivamente e houve deferimento do bloqueio de bens dos envolvidos.

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