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Autoridade está envolvida em venda de decisões ao STJ, diz Coaf

Por | da Redação
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Reprodução/ Marcello Casal Jr./Age?ncia Brasil
Com a suspeita, a Polícia Federal, que investiga o caso em sigilo, e o Ministério Público Federal solicitaram o envio do inquérito para tramitação no STF.
Com a suspeita, a Polícia Federal, que investiga o caso em sigilo, e o Ministério Público Federal solicitaram o envio do inquérito para tramitação no STF.

O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) produziu um relatório que aponta indícios de que autoridades com foro privilegiado perante Supremo Tribunal Federal estejam envolvidas na venda de decisões judiciais por assessores de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda Corte mais importante do país. A informação é do Uol.

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Com a suspeita, a Polícia Federal, que investiga o caso em sigilo, e o Ministério Público Federal solicitaram o envio do inquérito para tramitação no STF.

Ao ser procurado para produzir um relatório sobre as movimentações financeiras atípicas dos advogados, lobistas e assessores investigados, o Coaf informou ter encontrado transações financeiras suspeitas envolvendo uma autoridade com foro privilegiado perante o STF, mas não forneceu detalhes sobre envolvidos e transações porque a investigação não estava no Supremo Tribunal Federal. O MPF e a PF pedirem o envio do inquérito ao STF na semana passada.

O Uol também informou que os investigadores avaliam que o órgão encontrou suspeitas envolvendo algum ministro do STJ. O foro dessas autoridades é o Supremo Tribunal Federal.

Na mira da PF

A PF apura a atuação de assessores que trabalham nos gabinetes dos ministros Isabel Galotti, Nancy Andrighi, Geraldo Og Fernandes e Paulo Dias Moura.

Quando a notícia do inquérito da Corte veio à tona, presidente do tribunal, Herman Benjamin, reuniu os demais ministros a portas fechadas na segunda-feira (7).

Até então, suspeitava-se apenas que assessores estavam envolvidos na venda de decisões judiciais, e não ministros do STJ.



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