Em julgamento ocorrido na manhã desta quinta-feira, 10, Keven Avelar, de 23 anos, que matou brutalmente sua ex-namorada Ana Carolina Tasso, de 28 anos, em março deste ano, foi condenado a 17 anos e 4 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, incluindo feminicídio, crueldade e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime, que ocorreu no bairro São Joaquim na presença do filho do casal, de 1 ano e 8 meses na época, chocou os francanos e motivou debate sobre a violência de gênero.
Durante o julgamento, a defesa de Keven argumentou que o jovem agiu em legítima defesa. No entanto, os jurados rejeitaram essa alegação, afirmando que o crime não poderia ser justificado como uma reação a um desentendimento entre parceiros. “Esse veredicto é um recado para a sociedade de que a violência não é uma solução”, destacou o advogado.
Defesa esperava pena mais branda
“A vítima não está mais aqui, mas também é importante considerar a imaturidade do réu, que não tem a dimensão do que fez”, comentou a defesa, que esperava uma pena mais branda.
Leia mais:
Keven Avelar é julgado por morte de ex na frente do filho
Nova legislação
A decisão do tribunal neste caso reforça a necessidade de reavaliar as dinâmicas de violência e os modos de resolver conflitos. Recentemente, uma nova legislação foi sancionada, aumentando a pena mínima de feminicídio para 20 anos, com um máximo de 40 anos. Essa mudança promete endurecer as consequências legais para crimes de violência contra a mulher, refletindo a crescente preocupação com o tema.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.